Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Casos de ‘vaca louca’ reduzem estoque de carne em frigoríficos

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Quinta, 09 de Setembro de 2021 às 09:41, por: CdB

A identificação de dois casos atípicos da doença da 'vaca louca' em frigoríficos de Minas e do Mato Grosso interrompeu as vendas de carne brasileira para a China, em um momento de crescimento das exportações mineiras ao país asiático. Os seis frigoríficos do Estado interromperam, de imediato, a renovação do estoque.

Por Redação - de Belo Horizonte
A confirmação de casos da doença da ‘vaca louca’ tem levado à redução nos estoques de frigoríficos mineiros, que interromperam as compras de gado para abate, segundo a Associação dos Frigoríficos de Minas Gerais, Espírito Santo e Distrito Federal (Afrig).
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Os casos da doença da 'vaca louca' interromperam as exportações de carne e o preço tende a cair, no mercado interno
A identificação de dois casos atípicos da doença em frigoríficos de Belo Horizonte e do Mato Grosso interrompeu as vendas de carne brasileira para a China, em um momento de crescimento das exportações mineiras ao país asiático. Os seis frigoríficos do Estado que operam com vendas para a China interromperam, de imediato, a renovação do estoque de boi em pé. Segundo o presidente da Afrig, Sílvio Silveira, eles estão com as câmaras frigoríficas cheias e há carne à espera de embarque nos portos.

Impacto

Mesmo aqueles que não exportam – caso do próprio presidente da Afrig – começam a ser impactados, uma vez que a carne para venda no exterior deve seguir para o mercado interno. O temor é que o excesso de carne acabe forçando a redução dos preços. — No momento, dependemos da boa vontade da China em retomar as negociações, após ter sido descartado a possibilidade de surto. Não sei se estão utilizando a estratégia de segurar um intervalo de tempo para forçar baixa de preço, o fato é que nos resta aguardar a reabertura das fronteiras — disse Silveira, a jornalistas. A Secretaria de Agricultura de Minas Gerais estimou, em nota, que a suspensão pode durar até 30 dias, e que só nos próximos meses será possível medir o impacto da paralisação para o Estado.
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