O espanhol saia do Hotel Armani, em pleno Quadrilátero da Moda, quando foi cercado por três homens que arrancaram seu relógio Richard Mille avaliado em mais de 300 mil euros (R$ 1,6 milhão).
Por Redação, com ANSA - de Milão
O piloto da Ferrari Carlos Sainz foi assaltado em Milão na noite de domingo, horas depois de ter subido no pódio do Grande Prêmio da Itália de Fórmula 1, em Monza.
O espanhol saia do Hotel Armani, em pleno Quadrilátero da Moda, quando foi cercado por três homens que arrancaram seu relógio Richard Mille avaliado em mais de 300 mil euros (R$ 1,6 milhão).
O piloto, no entanto, começou a perseguir os bandidos no carro de seu empresário. Em determinado momento, Sainz deixou o automóvel e, com a ajuda de dois pedestres, conseguiu bloquear um dos assaltantes.
O segundo foi pego pelo empresário do piloto, enquanto o terceiro acabou detido por outro membro da equipe do ferrarista, com a ajuda de pedestres.
Os criminosos
Os bandidos, três marroquinos de 18, 19 e 20 anos de idade, foram levados para uma delegacia e passaram por audiência de custódia nesta segunda-feira.
O relógio foi restituído a Sainz, que horas antes levara a torcida italiana à loucura com o terceiro lugar no GP de Monza, após batalhas acirradas com Max Verstappen, Sergio Pérez e seu companheiro Charles Leclerc.
– Como muitos de vocês já sabem, tivemos um incidente lamentável em Milão. O mais importante é que estamos todos bem e que isso fica apenas como uma anedota desagradável. Obrigado a todas as pessoas que nos ajudaram e à polícia de Milão por sua rápida intervenção, e obrigado a todos por suas mensagens – escreveu o piloto no Twitter.
Já o prefeito de Milão, Giuseppe Sala, de centro-esquerda, disse que o mundo inteiro tem problema de insegurança, mas prometeu reforçar a proteção na cidade. "Qualquer coisa que acontece em Milão é enfatizada à enésima potência. Apesar disso, temos trabalho a fazer", declarou.
MP de Milão diz que assalto a Sainz foi planejado
O Ministério Público de Milão informou nesta segunda-feira que o assalto contra o piloto da Ferrari Carlos Sainz foi planejado.
De acordo com a procuradora Silvia Bonardi, as "circunstâncias e métodos do roubo, a escolha da vítima e, sobretudo, o valor do relógio são indicativos que o crime foi planejado".
As autoridades locais confirmaram que o trio está na Itália "clandestinamente e sem qualquer ocupação estável", além de representar um "acentuado perigo social".