O Grupo de Trabalho Eleitoral do PT se reuniu na terça-feira e, em nota, disse ter ratificado a aliança com o PSB e o apoio à candidatura de Freixo ao governo estadual; além do lançamento de André Ceciliano (PT) ao Senado. O PSB, no entanto, deseja lançar ao Senado o deputado Alessandro Molon, o que leva a direção petista a avaliar uma ampliação no arco de alianças.
Por Redação - do Rio de Janeiro
Secretário nacional de comunicação do PT, Jilmar Tatto não esconde a preocupação de que a candidatura de Marcelo Freixo (PSB) ao governo do Estado do Rio de Janeiro, embora consolidada na aliança com a legenda, “possa estreitar” o palanque do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Diante da dúvida, o PT encomendou um levantamento interno cujos resultados sairão na semana que vem e devem balizar a decisão da legenda, no Rio.
— Antes de tomar qualquer decisão, resolvemos fazer essa pesquisa — disse Tatto à revista CartaCapital que circula nesta sexta-feira.
O Grupo de Trabalho Eleitoral do PT se reuniu na terça-feira e, em nota, disse ter ratificado a aliança com o PSB e o apoio à candidatura de Freixo ao governo estadual; além do lançamento de André Ceciliano (PT) ao Senado. O PSB, no entanto, deseja lançar ao Senado o deputado Alessandro Molon, o que leva a direção petista a avaliar uma ampliação no arco de alianças.
Palanque
— Eu participei da reunião do GTE. A nota é essa, só faltou o complemento de que decidimos fazer uma pesquisa. E estamos fazendo. Há uma preocupação do estreitamento de candidatura do Freixo. Se o PSB cumprir o acordo com o PT, nós vamos apoiar o Freixo e o Ceciliano vai para o Senado. (Mas) o fato é que o PSB lançou a candidatura do Molon para o Senado — acrescentou o coordenador.
Além das divergências sobre o candidato a uma cadeira no Senado, Tatto avalia que “se acendeu o sinal amarelo”.
— Está estreito, não é suficiente. A candidatura do Freixo é importante, mas é muito pouco para o Rio de Janeiro — concluiu.