A prefeita de São Paulo e candidata à reeleição Marta Suplicy (PT) negou a existência de um pacto de não-agressão entre ela e Maluf e a intenção dos dois candidatos de centrar os ataques em José Serra, do PSDB. Mas, ao responder à pergunta dos jornalistas, foi solidária a Maluf nas críticas contra os juros praticados no governo do PSDB.
- Essa informação (do pacto) não procede. Mas, o que eu noto, é o Maluf tentando se defender do endividamento da cidade. Isso é verdade, ele endividou bastante, com R$ 3,9 bilhões, fez obras que a cidade não podia arcar. Mas, para chegar aos R$ 26 bilhões, foram os juros do PSDB. Ele (Maluf) não está me defendendo, está dando a César o que é de César - disse Marta, que vistoriou ontem à tarde as obras de reforma do Mercado Municipal, no Centro.
O ex-prefeito Paulo Maluf (PP) assinou um pacto proposto pelo Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo em que se compromete a não sujar as ruas com material de campanha. Maluf disse que "quem suja a cidade não merece ser eleito" e prometeu punir os candidatos a vereador pelo seu partido que não cumprirem o acordo.
O candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Serra, iniciou sua campanha oficial de rua na quarta-feira percorrendo em sentido inverso o mesmo itinerário da caminhada feita na véspera por Marta. Acompanhado de militantes e vereadores, Serra participou rapidamente da distribuição de bandeiras e adesivos nas esquinas das avenidas São João e Ipiranga, no Centro da cidade, e em seguida caminhou pela Rua Barão de Itapetininga até a Praça Ramos de Azevedo.