Para o lugar de Fortunato, um dos nomes mais cotados segundo apurou a reportagem do Correio do Brasil, é o de Rodrigo de Aquino, aprovado no primeiro concurso público da Agência. Aquino chegou a ocupar uma diretoria da Abin, mas foi exonerado no governo Jair Bolsonaro (PL) quando o hoje deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) assumiu a chefia do serviço de inteligência.
Por Redação - de Brasília
O Ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, assinou nesta terça-feira a demissão do diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Paulo Maurício Fortunato, o terceiro na escala de comando da autarquia. A decisão ocorreu após a dispensa de outros dois diretores investigados pela Polícia Federal (PF) por suspeita de uso irregular do software First Mile.
Para o lugar de Fortunato, um dos nomes mais cotados segundo apurou a reportagem do Correio do Brasil, é o de Rodrigo de Aquino, aprovado no primeiro concurso público da Agência. Aquino chegou a ocupar uma diretoria da Abin, mas foi exonerado no governo Jair Bolsonaro (PL) quando o hoje deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) assumiu a chefia do serviço de inteligência.
Expediente
Segundo fontes ouvidas no órgão, sob condição de anonimato, embora não tenha sido efetivada a nomeação de Aquino, no Diário Oficial da União (D.O.U), ele já despacha como secretário de Planejamento e Gestão, o terceiro cargo mais importante na estrutura da Abin.
Na semana passada, Fortunato fora afastado do cargo por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, por suspeita de vazamento de dados sensíveis. O agora ex-diretor atuou durante o governo de Bolsonaro na diretoria de Operações de Inteligência, área responsável por adquirir e manusear o software cujo uso é investigado.
Embora senadores desconfiassem de que Fortunato era mais um bolsonarista infiltrado no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o atual chefe da agência, Luiz Fernando Corrêa, bancou sua nomeação na Secretaria de Planejamento e Gestão.