Rio de Janeiro, 12 de Fevereiro de 2025

Brasil é o país com maior taxa de juros do mundo, após decisão do BC

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Sexta, 31 de Janeiro de 2025 às 20:01, por: CdB

A primeira posição passa a ser ocupada pelo Brasil, com juros reais de 9,18%. A Rússia aparece na sequência, com taxa de 8,91%. O atual patamar do Brasil reflete a alta em 1 ponto na Selic, a 13,25%, segundo decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), na quarta-feira.

Por Redação – de Brasília
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O Banco Central brasileiro, com sede em Brasília, reúne as decisões da autoridade monetária sobre a inflação e os juros

O Brasil assumiu, nesta sexta-feira, a liderança do ranking com maiores juros reais do mundo, depois de a Argentina anunciar o corte nas taxas básicas, segundo relatório da consultoria financeira MoneYou, com sede na capital paulista, publicado nesta sexta-feira. O Banco Central argentino anunciou, na véspera, a redução dos juros de 32% para 29%, com perspectivas de alívio na inflação. Com a medida, os juros reais da Argentina recuaram a 6,14%, caindo para o terceiro lugar no ranking.A primeira posição passa a ser ocupada pelo Brasil, com juros reais de 9,18%. A Rússia aparece na sequência, com taxa de 8,91%. O atual patamar do Brasil reflete a alta em 1 ponto na Selic, a 13,25%, segundo decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), na quarta-feira. Juros reais são a conta considerando a taxa de juros descontada da inflação, e, mais do que a taxa bruta, é o número que de fato afeta a economia.

 

Decisões

O cálculo considera tanto a inflação quanto os juros futuros, estimados pelo mercado para 12 meses à frente, já que é a tendência futura dessas duas variáveis o que realmente influencia tanto o andamento da economia quanto as decisões BC para a Selic.

Para a taxa brasileira, a metodologia usou a inflação projetada para os próximos 12 meses pelo mercado e coletada pelo Boletim Focus, que é de 5,5%.

Também foi considerada a taxa de juros DI a mercado dos aproximados dos próximos 12 meses no vencimento mais líquido, em janeiro de 2026.

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O Brasil assume a ponta do ranking dos juros
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