O desempenho em Tóquio 2020 seguirá, ao menos por mais quatro anos, como o parâmetro a ser batido. No Japão, tivemos a maior quantidade de ouros (sete, empatado com os Jogos do Rio, em 2016), o maior total de medalhas (21), a melhor posição no quadro geral (12º), assim como o maior número de modalidades diferentes subindo ao pódio (13).
Por Redação, com agências internacionais – de Paris
Com a prata no futebol feminino e o bronze no vôlei feminino, o Brasil encerrou sua participação nos Jogos Olímpicos de Paris. Foram 20 no total: três ouros, sete pratas e dez bronzes. O país se despede sem registrar o melhor desempenho em boa parte dos critérios, embora tenha se aproximado em alguns casos. As atenções, agora, se voltam para a formação dos atletas que voltarão aos jogos mundiais, em Los Angeles (CA-EUA).
O desempenho em Tóquio 2020 seguirá, ao menos por mais quatro anos, como o parâmetro a ser batido. No Japão, tivemos a maior quantidade de ouros (sete, empatado com os Jogos do Rio, em 2016), o maior total de medalhas (21), a melhor posição no quadro geral (12º), assim como o maior número de modalidades diferentes subindo ao pódio (13).
Entre celebrações, conquistas improváveis e decepções, o Brasil encerra sua participação na Olimpíada de Paris 2024 com 20 medalhas no total, sendo 3 ouros, 7 pratas e 10 bronzes.
História
Os números ficam abaixo das últimas edições se levarmos em consideração o total de medalhas de ouro. Nas Olimpíadas de Tóquio e Rio de Janeiro, o Brasil bateu seu recorde ao subir no lugar mais alto do pódio em 7 oportunidades.
Antes, o recorde era de Atenas 2004, quando 5 medalhas douradas foram garantidas pela delegação brasileira. Em outras edições os números eram mais modestos, com 3 medalhas no máximo.
Em 24 participações na história olímpica, o Brasil deixou de ganhar medalha de ouro em 10 edições: Paris 1924, Los Angeles 1932, Berlim 1936, Londres 1948, Roma 1960, Tóquio 1964, Cidade do México 1968, Munique 1972, Montreal 1976 e Sydney 2000.
Paris 2024 marcou para o Brasil um ponto importante. Na edição em que a delegação brasileira é composta por mais mulheres do que homens, pela primeira vez na história, as mulheres conquistaram mais medalhas que os homens para o Brasil.
Sem medalhas
Nem todos os países participantes das Olimpíadas conheceram o orgulho de subir ao pódio olímpico.
Nas Américas, Bolívia, Antígua e Barbuda, Ilhas Virgens Britânicas, Aruba, Dominica, El Salvador, Honduras, São Cristóvão e Nevis, Nicarágua, Santa Luzia, São Vicente e Granadinas, Belize e Ilhas Cayman.
Na Europa, Albânia, Andorra, Bósnia-Herzegovina, Liechtenstein, Malta, Mônaco e San Marino.
Na Ásia, Bangladesh, Palestina, Timor Leste, Iêmen, Camboja, Butão, Brunei, Mianmar, Tadjiquistão, Laos, Maldivas, Nepal e Omã.
Na África, Angola, Benim, Burkina Faso, Cabo Verde, República Centro-Africana, Chade, Ilhas Comores, República Democrática do Congo, Guiné Equatorial, Gâmbia, Guiné, Guiné Bissau, Lesoto, Libéria, Líbia, Madagascar, Malawi, Mali, Mauritânia, Ruanda, São Tomé e Príncipe, Ilhas Seychelles, Serra Leoa, Somália, Sudão do Sul e Essuatíni.
E na Oceania, Samoa Americana, Ilhas Cook, Guam, Kiribati, Ilhas Marshall, Samoa, Micronésia, Nauru, Palau, Papua Nova guiné, Ilhas Salomão, Tuvalu e Vanuatu.