Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Bolsonaro volta a insistir em um golpe de Estado, em caso de derrota

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Sexta, 17 de Junho de 2022 às 13:25, por: CdB

A aliados mais próximos, Bolsonaro diz que a hipótese de suspender a realização da eleição de outubro é uma possibilidade real. Ele usa em conversas privadas o mesmo argumento de suas declarações públicas: “se não tiver certeza que as eleições serão limpas”, elas não acontecerão.

Por Redação - de Brasília
Cada vez mais insistentes no noticiário nas mídias conservadora e independente, as ameaças do presidente Jair Bolsonaro (PL) à democracia brasileira ganharam, nesta sexta-feira, a informação de que Integrantes do governo federal confirmam que o mandatário neofascista tentará um golpe de Estado, tão logo seja confirmada sua derrota nas eleições de outubro próximo.
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O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, busca apoio dos militares para um golpe de Estado, diz o jornal norte-americano
De acordo com nota da colunista Bela Megale, do diário conservador carioca O Globo, auxiliares de Bolsonaro citam suas declarações recentes como reflexos de um “cenário trágico”. Bolsonaro acredita que será reeleito, segundo os governistas ouvidos. Ele costuma tratar a recepção que tem por parte da população nas agendas pelo país como termômetro de popularidade. A aliados mais próximos, Bolsonaro diz que a hipótese de suspender a realização da eleição de outubro é uma possibilidade real. Ele usa em conversas privadas o mesmo argumento de suas declarações públicas: “se não tiver certeza que as eleições serão limpas”, elas não acontecerão.

Críticas

Bolsonaro também crê que terá apoio das Forças Armadas em seu projeto. Os militares têm se somado a Bolsonaro nas críticas à Justiça Eleitoral e às urnas eletrônicas. Na outra ponta, porém, a cúpula das Forças Armadas têm dito publicamente que o resultado das eleições será respeitado. Segundo ministros de Bolsonaro, ele está em um “momento raivoso”, de sobressaltos. Para eles, a adoção das sugestões feitas pelas Forças Armadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para supostamente melhorar o processo eleitoral é um caminho para esvaziar as pretensões golpistas do chefe do Executivo.
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