Na tentativa de mudar o desgaste produzido por um número consistente de ações na Justiça, Bolsonaro planeja um novo ato público, desta vez na capital fluminense. Em fevereiro, na Avenida Paulista, no final de fevereiro, o ex-presidente realizou um evento com apoio dos evangélicos e, agora, está se preparando para realizar uma nova manifestação para se defender de investigações das quais é alvo no STF.
Por Redação - de Goiânia
O ex-mandatário neofascista Jair Bolsonaro (PL) tem visto seu prestígio desabar junto ao eleitorado brasileiro, mesmo entre aqueles mais radicais. Na véspera, o ex-presidente visitou o Estado de Goiás para confirmar a pré-candidatura de Gustavo Gayer à Prefeitura da capital Goiânia, mas a sua recepção foi um fiasco. Em um restaurante, o extremista foi recebido por vaias e gritos de “ladrão” por populares que estavam no local.
Na tentativa de mudar o desgaste produzido por um número consistente de ações na Justiça, Bolsonaro planeja um novo ato público, desta vez na capital fluminense. Em fevereiro, na Avenida Paulista, no final de fevereiro, o ex-presidente realizou um evento com apoio dos evangélicos e, agora, está se preparando para realizar uma nova manifestação para se defender de investigações das quais é alvo no Supremo Tribunal Federal (STF).
Copacabana
A manifestação, dessa vez, será realizada na Avenida Atlântica, em Copacabana, no Rio de Janeiro. O novo ato, que também está sendo organizado pelo pastor-empresário Silas Malafaia, está marcado para o dia 21 de abril, um domingo.
— Será uma grande manifestação em defesa do Estado Democrático de Direito — disse Malafaia, a jornalistas.
No final de março, Malafaia fez novas ameaças ao Poder Judiciário, ao dizer que ele e Jair Bolsonaro têm "vídeos-bomba" gravados, para serem divulgados caso sejam presos.Em fevereiro, a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Tempus Veritatis (“A hora da Verdade”).
Bolsonaro está inelegível, por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por oito anos.