Por volta das 12h30, o Dow Jones tinha queda, enquanto o S&P 500 e o Nasdaq registravam leve alta. Na Europa, as bolsas subiam quase 2%, mas já apresentaram avanços mais expressivos. No Brasil, o Ibovespa firmou-se em alta, ganhando mais de 1%.
Por Redação, com Reuters - de São Paulo e Nova York, NY-EUA
A decisão inesperada do Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano), de um corte de 0,50 ponto percentual na taxa de juro, movimentava as bolsas de Valores, dentro e fora do Brasil. A epidemia de coronavírus serviu de base para a autoridade monetária dos Estados Unidos reduzir o juro para a faixa de 1% a 1,25%. Os indicadores de Nova York já operaram no campo positivo e negativo desde o anúncio inesperado.
Por volta das 12h30, o Dow Jones tinha queda, enquanto o S&P 500 e o Nasdaq registravam leve alta. Na Europa, as bolsas subiam quase 2%, mas já apresentaram avanços mais expressivos. No Brasil, o Ibovespa firmou-se em alta, ganhando mais de 1%.
Às 13h27, o índice da Bolsa paulista subia 1,22 %, a 107.927,29 pontos. Até o início desta tarde, o principal índice de ações da B3 já oscilou da mínima de 106.266,42 pontos à máxima de 108.702,24 pontos. O volume financeiro chegava a R$ 5,481 bilhões.
Coronavírus
Ministros das Finanças e presidentes dos bancos centrais do G7 disseram, pela manhã, que usarão todas as ferramentas econômicas apropriadas para alcançar um crescimento forte e sustentável e se proteger contra os riscos negativos do coronavírus, em meio a temores de recessão global.
As taxas dos títulos da dívida norte-americana já refletiam uma possibilidade de corte no custo do dinheiro nos Estados Unidos neste mês. “Com o clima de corte de juros, muita gente está voltando com a estratégia de comprar bolsa e comprar dólar”, afirmou o gestor Alfredo Menezes, da Armor Capital, no Twitter.
Para o chefe de renda variável e estratégia global de ações do Julius Baer, Patrik Lang, o coronavírus é um choque externo temporário, e esses choques diferem das recessões tradicionais, onde os desequilíbrios econômicos precisam ser ajustados e tendem a ser dolorosos e demorados.
Eleições
“Continuamos argumentando que o choque da semana passada (que derrubou as bolsas nos EUA) será temporário e que o ‘sell-off’ provavelmente dará lugar a uma recuperação em forma de V nos próximos meses”, afirmou em nota a clientes.
Agentes financeiros também observaram a ‘Super Terça” nos Estados Unidos, quando 14 Estados e um território realizavam, ao longo do dia, as primárias que podem indicar melhor qual pré-candidato presidencial democrata os eleitores preferem para desafiar o presidente republicano Donald Trump em novembro.