Os principais líderes do União Brasil não hesitaram em apontar, nesta segunda-feira, o ex-presidente da sigla Luciano Bivar como principal suspeito do ato criminoso. Bivar teve o pedido de cassação na legenda nesta manhã, após os incêndios que ocorreram duas semanas depois que ele perdeu a liderança do partido, ao tentar impedir a convenção que elegeu Rueda como seu sucessor.
Por Redação - de Brasília
Os incêndios simultâneos ocorridos na noite passada em duas casas de veraneio do futuro presidente do Partido União Brasil (UB), Antônio de Rueda, e de sua irmã, Maria Emília de Rueda, tesoureira da legenda, estão no centro de um rumoroso inquérito policial, recheado de questões política. Os imóveis, localizados na praia de Toquinho, região de mansões próxima ao balneário Porto de Galinhas, no litoral sul de Pernambuco, foram tomados pelo fogo em um ato retaliatório, conforme suspeita a cúpula da agremiação política de extrema direita.
Os principais líderes do União Brasil não hesitaram em apontar, nesta segunda-feira, o ex-presidente da sigla Luciano Bivar como principal suspeito do ato criminoso. Bivar teve o pedido de cassação na legenda nesta manhã, após os incêndios que ocorreram duas semanas depois que ele perdeu a liderança do partido, ao tentar impedir a convenção que elegeu Rueda como seu sucessor.
‘Pistolagem’
Governador de Goiás e um dos principais líderes da legenda, Ronaldo Caiado disse há algumas horas, em entrevista à mídia conservadora, que os incêndios em Pernambuco envolvem crimes de “pistolagem”. Ele também atribuiu a Luciano Bivar a autoria do crime. Caiado declarou que o partido tomará medidas legais, ao acionar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Conselho de Ética, com o objetivo de remover Bivar do cargo.
Diante dos eventos que atingiram suas propriedades de veraneio, o presidente eleito do União Brasil, Antônio Rueda, e sua defesa também não hesitam em levantar suspeitas quanto ao atual presidente do partido e adversário político, Luciano Bivar.