Rio de Janeiro, 13 de Junho de 2025

Belarus irá armazenar armas nucleares táticas russas

O ministro da Defesa da Rússia, Sergey Shoigu, disse que as medidas adotadas “cumprem todas as obrigações legais internacionais existentes”. Segundo ele, o Ocidente está travando uma “guerra não declarada contra Rússia e Belarus”.

Quinta, 25 de Maio de 2023 às 11:39, por: CdB

O ministro da Defesa da Rússia, Sergey Shoigu, disse que as medidas adotadas “cumprem todas as obrigações legais internacionais existentes”. Segundo ele, o Ocidente está travando uma “guerra não declarada contra Rússia e Belarus”.


Por Redação, com Poder360 e ANSA - de Moscou


Belarus fechou um acordo com a Rússia para a implantação de armas nucleares táticas russas no país. Segundo à agência russa de notícias Tass, os ministros da Defesa de ambos os países assinaram, nesta quinta-feira, um documento com os procedimentos para o armazenamento.




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Os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e de Belarus, Alexander Lukashenko

O ministro da Defesa da Rússia, Sergey Shoigu, disse que as medidas adotadas “cumprem todas as obrigações legais internacionais existentes”. Segundo ele, o Ocidente está travando uma “guerra não declarada contra Rússia e Belarus”.


Em 25 de março, o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou que planejava armazenar as armas nucleares táticas em Belarus, país aliado de Moscou. Na época, disse que os Estados Unidos “fazem isso há décadas”.

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– Eles têm suas armas nucleares táticas posicionadas há muito tempo em território de seus aliados – declarou Putin.


Belarus faz fronteira com a Ucrânia e três integrantes da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte): Polônia, Letônia e Lituânia.


A construção de instalações de armazenamento de armas nucleares em Belarus deve ser concluída até 1º de julho, segundo a Tass.



Enviado da China visita Rússia


O enviado especial da China para as negociações sobre a Ucrânia, Li Hui, visitará Moscou nesta sexta-feira.


A informação foi divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores da Rússia, e a missão faz parte das tentativas de Pequim de encontrar uma solução negociada para a guerra.


Li Hui já foi embaixador em Moscou por uma década e esteve na semana passada em Kiev, onde se reuniu com o presidente Volodymyr Zelensky.


Embora defenda a integridade territorial da Ucrânia, a China evita condenar a Rússia abertamente pela invasão e mantém um canal de diálogo com o regime de Vladimir Putin.



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