A libra, planejada pelo Facebook, é a mais conhecida das stablecoins, criptomoedas apoiadas por ativos como depósitos em dinheiro tradicionais, títulos do governo de curto prazo ou ouro.
Por Redação, com Reuters - de Londres/Bangalore
O membro do conselho do Banco Central Europeu, François Villeroy de Galhau, disse nesta terça-feira que as “stablecoins”, como a libra do Facebook, revelam lacunas nas regras da UE e o projeto de pagamentos da gigante de mídia social enfrenta uma abordagem regulatória difícil.
A libra, planejada pelo Facebook, é a mais conhecida das stablecoins, criptomoedas apoiadas por ativos como depósitos em dinheiro tradicionais, títulos do governo de curto prazo ou ouro.
– As ‘stablecoins’ são bem diferentes de ativos especulativos como o bitcoin. No entanto, os reguladores terão que ficar de olho ao nível global e, acredite, faremos isso – afirmou Villeroy.
Licença
O Facebook afirmou que solicitará uma licença como operadora de serviços de pagamento na Suíça, mas isso pode não ser abrangente o suficiente para satisfazer os reguladores.
– Se os emissores de stablecoins também quiserem oferecer serviços bancários, como depósitos, investimentos financeiros e empréstimos, terão de obter uma licença bancária em todos os países onde operam. Caso contrário, essas atividades seriam ilegais – disse Villeroy.
Villeroy disse que fintechs menores não têm recursos para “perturbar” os bancos, mas as “Big Tech” poderiam redefinir fundamentalmente as atividades no sistema financeiro, considerando seu tamanho e alcance.
– Essa nova situação é um grande desafio para reguladores e supervisores – afirmou ele.
Novo iPhone
As pré-vendas dos novos iPhones tiveram um início melhor do que o ciclo do ano passado, disseram vários analistas de Wall Street nesta segunda-feira, citando seus próprios dados de pesquisa sobre o desempenho da Apple.
A empresa apresentou na semana passada três novos iPhones com processadores atualizados e novas funcionalidades de câmera, incluindo iPhone 11, iPhone 11 Pro e iPhone 11 Pro Max, com preços entre US$ 699 e US$ 1.099.
A CNBC citou o analista da TF International Securities, Ming-Chi Kuo, conhecido como seguidor próximo das cadeias de fornecimento da Apple, que disse que a demanda por novos iPhones está superando suas expectativas, e que grande parte disso foi devido aos consumidores chineses.
A China foi a terceira maior região em termos de vendas para a Apple em 2018 e, depois ligar os alarmes após o fraco crescimento das vendas no início deste ano, a companhia norte-americana viu aumentos na demanda impulsionados por descontos de preço.
O site de comércio eletrônico chinês JD.com no sábado, disse em sua conta oficial no Weibo que as vendas do primeiro dia do iPhone 11 aumentaram 480% em relação ao ano anterior, com os três principais produtos mais populares sendo três diferentes modelos do dispositivo.
A CNBC disse que Kuo aumentou sua previsão de vendas do iPhone 11 de 65 milhões a 70 milhões de unidades em 2019 para entre 70 milhões e 75 milhões de aparelhos.