O Banco do Brasil, maior instituição financeira do país, registrou lucro líquido de R$ 771 milhões no quarto trimestre de 2004, 21% acima dos R$ 637 milhões verificados um ano antes. No ano, o banco acumulou ganhos de R$ 3,024 bilhões, frente aos R$ 2,381 bilhões vistos em 2003, com alta de 27%. Com esse resultado, praticamente se igualou ao Bradesco, maior banco privado do país, e obteve um retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROE) de 23%, ligeiramente acima dos 22,3% registrados em 2003.
A carteira de crédito do BB cresceu 14,1% em 2004, para R$ 88,6 bilhões, com destaque para o segmento de micro e pequenas empresas, que apresentou crescimento de 30,3% no período e alcançou R$ 17,2 bilhões. Para pessoa física, o saldo ficou em R$ 16 bilhões, com crescimento de 21,7%.
O financiamento ao agronegócio alcançou R$ 30 bilhões, 12,2% maior que em 2003.
A captação do BB cresceu 6,7% durante o ano passado, para R$ 160,1 bilhões. O total de ativos ficou em R$ 239 bilhões, 3,9% acima do registrado no final de 2003. As provisões para créditos de liquidação duvidosa cresceram 38,5% em 2004, quando o banco alterou sua metodologia de cálculo, e somaram R$ 4,521 bilhões.