Chamando a guerra de um "momento divisor de águas" que pode conter o crescimento e impulsionar a inflação, o BCE concordou em parar de injetar dinheiro nos mercados no terceiro trimestre, abrindo caminho para possíveis aumentos de juros ainda neste ano, pela primeira vez em mais de uma década.
Por Redação, com Reuters - de Londres
O ataque russo à Ucrânia pode desacelerar o crescimento global e criar novos riscos econômicos, mas os principais bancos centrais estão mantendo seu foco na luta contra a inflação, que parece se intensificar à medida que os preços disparam em todos os setores, de combustíveis a alimentos.
Embora a Europa possa ser a mais vulnerável a um choque econômico mais amplo da guerra, o Banco Central Europeu deixou claro. na véspera, que a região não pode dar as costas para o salto da inflação na zona do euro.
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Chamando a guerra de um "momento divisor de águas" que pode conter o crescimento e impulsionar a inflação, o BCE concordou em parar de injetar dinheiro nos mercados no terceiro trimestre, abrindo caminho para possíveis aumentos de juros ainda neste ano, pela primeira vez em mais de uma década.
— Você pode analisar a inflação da maneira que quiser e olhar para qualquer medida do núcleo: ela está acima da meta e subindo. Temos um mandato de (inflação de) 2% e estamos falhando — disse uma autoridade do BCE à agência inglesa de notícias Reuters, que pediu para não ser identificada.
Uma narrativa semelhante está surgindo em outros países ocidentais, incluindo os Estados Unidos, conforme as autoridades avaliam o dano econômico potencial da guerra contra o aumento persistente da inflação.