A dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo e trabalhadora do Banco do Brasil, Adriana Ferreira, afirmou que a paralisação é uma resposta ao governo federal. De acordo com Adriana, o sindicato reconhece o grave momento da pandemia de coronavírus, portanto, não realizará piquetes em todos os locais.
Por Redação - de São Paulo
Os bancários do Banco do Brasil aprovaram, nesta terça-feira, uma paralisação contra os cortes e desmontes promovidos pelo governo Jair Bolsonaro, na próxima sexta-feira. A ação foi aprovada em assembleia virtual. Os trabalhadores criticam a reestruturação anunciada pela direção do banco, que prevê fechamento de centenas de unidades e a demissão de milhares de trabalhadores.
A dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo e trabalhadora do Banco do Brasil, Adriana Ferreira, afirmou que a paralisação é uma resposta ao governo federal.
— Mais uma vez, diante da atual conjuntura de desmonte e ataques aos direitos dos funcionários, os bancários do banco público da base do Sindicato reafirmaram a sua disposição para a luta. Todos iremos cruzar os braços, de agências ou departamentos, trabalhando presencialmente ou em home office. Juntos somos mais fortes — afirmou.
Adesão
De acordo com Adriana, o sindicato reconhece o grave momento da pandemia de coronavírus, portanto, não realizará piquetes em todos os locais, muito menos aglomerações.
— O Sindicato dos Bancários está preparado para dar o suporte necessário para a paralisação, mas a adesão deve ser voluntária e responsável, sempre com a utilização de máscaras e respeitando o distanciamento social — concluiu.