O Exército israelense pediu à população para “não se render ao Movimento de Resistência Islâmica (Hamas)”, afirmando que “sua presença na região” os expõe a “grande perigo”.
Por Redação, com Lusa - de Gaza
As autoridades israelenses abriram neste domingo novo corredor de saída de sete horas para facilitar a transferência da população entre as 9h e as 16h (hora local) para o sul da Faixa de Gaza.
“Centenas de moradores já se deslocaram para o sul por meio de corredores humanitários seguros, a pé ou de carro. Hoje foi aberto um novo corredor para transportar pessoas na estrada de Wadi Gaza, informou o Exército israelense, em comunicado divulgado na rede social X (antigo Twitter), e citado pela Europa Presse.
O Exército israelense pediu à população para “não se render ao Movimento de Resistência Islâmica (Hamas)”, afirmando que “sua presença na região” os expõe a “grande perigo”.
As forças israelenses indicaram também que vão estabelecer “pausa tática temporária das atividades militares por razões humanitárias em Jabalia e Ezbet Mlin até as 14h (hora local)”.
Autoridades de Israel apelaram aos palestinos na área para deixar o norte de Gaza e se deslocar para sul, a fim de garantir proteção à medida que os ataques progridem.
O vice-ministro da Saúde do governo do Hamas em Gaza disse hoje que um ataque aéreo israelense "destruiu completamente" o prédio do departamento de doenças cardíacas do Hospital Al-Shifa, o maior da Faixa de Gaza, bombardeado e sitiado por Israel.
A Organização Mundial da Saúde disse que perdeu a comunicação com o Hospital Al-Shifa e que há relatos de que algumas pessoas que fugiram do hospital foram baleadas, feridas e até mortas.
Guerra
Após 36 dias de guerra, que começou em 7 de outubro com o ataque do Hamas ao território israelense, no qual morreram mais de 1.400 pessoas e mais de 240 foram raptadas de aldeias perto de Gaza, os bombardeios feitos por Israel já mataram mais de 11 mil pessoas e feriram mais de 27 mil, segundo o Ministério da Saúde de Gaza, controlada pelo grupo islamita.
O Hamas é classificado como organização terrorista pelos Estados Unidos, a União Europeia e Israel. A Organização das Nações Unidas (ONU) e países como o Brasil não fazem a mesma denominação.