Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Autoridade Palestina celebra decisão da CIJ sobre ocupação israelense

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Sexta, 19 de Julho de 2024 às 13:36, por: CdB

A Corte Internacional de Justiça (CIJ) determinou, nesta sexta-feira, que a ocupação israelense dos territórios palestinos ocupados desde 1967 é “ilegal”, acrescentando que ela deveria acabar “o mais rápido possível”.

Por Redação, com ANSA – de Nova York

O gabinete do presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, celebrou a decisão “histórica” da Corte Internacional de Justiça (CIJ), que determinou, nesta sexta-feira, que a ocupação israelense dos territórios palestinos é ilegal.

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Manifestante pró-Palestina em ato em Nova York (EUA) 

“A presidência aplaude a decisão da Corte Internacional de Justiça, a considera uma decisão histórica e exige que Israel seja obrigado a implementá-la“, declarou em um comunicado por meio de sua agência de notícias oficial, pouco depois de saber do pronunciamento.

CIJ afirma que ocupação israelense de territórios palestinos é ‘ilegal’

A Corte Internacional de Justiça (CIJ) determinou, nesta sexta-feira, que a ocupação israelense dos territórios palestinos ocupados desde 1967 é “ilegal”, acrescentando que ela deveria acabar “o mais rápido possível”.

A mais alta instância judicial da ONU, cujas decisões não são vinculantes, se pronunciou sobre as consequências legais da ocupação dos territórios palestinos por parte de Israel desde 1967, em meio a um cenário de tensão crescente após mais de nove meses de conflito em Gaza.

O tribunal “determinou que a presença contínua de Israel nos Territórios Palestinos é ilegal”, declarou Nawaf Salam, presidente da instância, após um caso sem precedentes em que 50 países prestaram depoimentos.

– O Estado de Israel tem a obrigação de colocar fim à sua presença ilegal nos Territórios Palestinos ocupados o mais rápido possível – afirmou o juiz.

A CIJ assumiu este caso depois que a Assembleia Geral da ONU adotou uma resolução em 31 de dezembro de 2022 solicitando o seu “parecer consultivo” sobre as “consequências jurídicas decorrentes das políticas e práticas de Israel no território palestino ocupado, incluindo Jerusalém-Leste”.

Os pareceres consultivos da CIJ podem aumentar a pressão internacional sobre Israel, que está em guerra contra o grupo islamista palestino Hamas desde 7 de outubro.

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