Caso ocorra uma alteração para a bandeira vermelha nível 1, a energia ficará 10% mais cara, a R$ 4,599 por cada 100 kwh; caso vá para a vermelha nível 2, aumenta em 21%, para R$ 7,571 a cada 100 kwh.
Por Redação - de Brasília
O aumento médio da conta de luz em 2021 deve ser o maior registrado desde 2018. No primeiro trimestre deste ano, houve um custo adicional de R$ 1,34 a cada 100 kilowatts-hora consumidos nas contas de luz, devido à mudança da bandeira verde para a amarela. A expectativa é que a partir de maio ocorra o acionamento da bandeira vermelha, patamar mais elevado de tarifas energéticas.
Caso ocorra uma alteração para a bandeira vermelha nível 1, a energia ficará 10% mais cara, a R$ 4,599 por cada 100 kwh; caso vá para a vermelha nível 2, aumenta em 21%, para R$ 7,571 a cada 100 kwh. A se manter a bandeira amarela, poderá até mesmo haver uma redução de aproximadamente 26%, para R$ 0,996.
Segundo o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone, com os sucessivos aumentos na tarifa, a alta média deve ficar em torno de 13% em 2021 em relação ao ano anterior, diante de aproximadamente 15% em 2018.
Dólar
Mas um estudo publicado em fevereiro deste ano pela TR Soluções, empresa de tecnologia aplicada ao setor elétrico, mostra ainda um aumento médio superior a 13% em 2021, cerca de 14,5%. As regiões com maiores altas, de acordo com a pesquisa, devem ocorrer nas regiões Norte e Centro-Oeste, ambas com uma previsão de 19,4%. Em seguida, aparecem Nordeste (17,6%), Sudeste (13,1%) e Sul (12,2%).
Economia
Entre as justificativas para o aumento estão as chuvas escassas entre novembro e abril, época conhecida como “período úmido” entre aqueles do setor energético; uso intenso das termelétricas, que geram energia mais cara e são acionadas quando é necessário poupar as hidrelétricas; a disparada do dólar desde o início da pandemia, uma vez que a energia da hidrelétrica de Itaipu é cotada em dólar.
Também é responsável pelo aumento o avanço do IGPM, um índice conhecido por reajustar os contratos de aluguel, mas também utilizados para reajustar os contratos com as distribuidoras de energia. Em 2020, o IGPM teve um aumento de 23,14%.
Para economizar na fatura, algumas dicas são tomar banhos curtos, de até cinco minutos; utilizar a opção morna do chuveiro; não colocar alimentos quentes dentro da geladeira; regular a temperatura interna da geladeira; deixar um espaço para ventilação atrás da geladeira; utilizar lâmpadas econômicas; utilizar o ferro de passar roupa com menos frequência, assim como a máquina de lavar roupa; retirar os aparelhos da tomada sempre que possível.