Aumento na conta de luz é o maior legado de Bolsonaro
As contas de luz de consumidores atendidos pelo Equatorial Amapá, por exemplo, subiram, em média, 36% por autorização da Aneel. O aumento, que é o maior no país, foi aprovado no último dia 13. A Equatorial Amapá atende cerca de 120 mil unidades consumidoras no Estado.
As contas de luz de consumidores atendidos pelo Equatorial Amapá, por exemplo, subiram, em média, 36% por autorização da Aneel. O aumento, que é o maior no país, foi aprovado no último dia 13. A Equatorial Amapá atende cerca de 120 mil unidades consumidoras no Estado.
Por Redação, com BdF - de Brasília
O principal legado do presidente Jair Bolsonaro (PL) aos brasileiros será um aumento consistente nas contas de luz. Nos últimos dois anos, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) já autorizou distribuidoras de energia a reajustar em até 36% suas tarifas. O governo de transição já calcula a incidência de novos aumentos, nos próximos anos.
O engenheiro Maurício Tolmasquim, especializado no setor elétrico, integra a equipe de transição para o governo Lula
As contas de luz de consumidores atendidos pelo Equatorial Amapá, por exemplo, subiram, em média, 36% por autorização da Aneel. O aumento, que é o maior no país, foi aprovado no último dia 13. A Equatorial Amapá atende cerca de 120 mil unidades consumidoras no Estado.
Herança
A privatização da companhia amapaense de energia (CEA) ocorreu no ano passado. Isso, segundo Ikaro Chaves, diretor da Associação dos Engenheiros e Técnicos do Sistema Eletrobras (Aesel), tem a ver com o aumento.
Chaves é membro do grupo técnico montado pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para analisar a área de Minas e Energia. O grupo apresentou no último dia 8 um balanço de suas análises. Segundo seu coordenador executivo, Maurício Tolmasquim, o "cenário é assustador, sobretudo com o setor elétrico".
Tolmasquim listou que a "herança de Bolsonaro" para o setor é muito maior do que a dos aumentos já autorizados pela Aneel. Afirmou que o governo Bolsonaro deixará R$ 500 bilhões que terão que ser pagos por consumidores no próximo e outros governos.