Rio de Janeiro, 22 de Abril de 2025

Aumento na conta de luz é o maior legado de Bolsonaro

As contas de luz de consumidores atendidos pelo Equatorial Amapá, por exemplo, subiram,  em média, 36% por autorização da Aneel. O aumento, que é o maior no país, foi aprovado no último dia 13. A Equatorial Amapá atende cerca de 120 mil unidades consumidoras no Estado.

Quarta, 21 de Dezembro de 2022 às 09:35, por: CdB

As contas de luz de consumidores atendidos pelo Equatorial Amapá, por exemplo, subiram,  em média, 36% por autorização da Aneel. O aumento, que é o maior no país, foi aprovado no último dia 13. A Equatorial Amapá atende cerca de 120 mil unidades consumidoras no Estado.

Por Redação, com BdF - de Brasília
O principal legado do presidente Jair Bolsonaro (PL) aos brasileiros será um aumento consistente nas contas de luz. Nos últimos dois anos, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) já autorizou distribuidoras de energia a reajustar em até 36% suas tarifas. O governo de transição já calcula a incidência de novos aumentos, nos próximos anos.
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O engenheiro Maurício Tolmasquim, especializado no setor elétrico, integra a equipe de transição para o governo Lula
As contas de luz de consumidores atendidos pelo Equatorial Amapá, por exemplo, subiram,  em média, 36% por autorização da Aneel. O aumento, que é o maior no país, foi aprovado no último dia 13. A Equatorial Amapá atende cerca de 120 mil unidades consumidoras no Estado.

Herança

A privatização da companhia amapaense de energia (CEA) ocorreu no ano passado. Isso, segundo Ikaro Chaves, diretor da Associação dos Engenheiros e Técnicos do Sistema Eletrobras (Aesel), tem a ver com o aumento. Chaves é membro do grupo técnico montado pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para analisar a área de Minas e Energia. O grupo apresentou no último dia 8 um balanço de suas análises. Segundo seu coordenador executivo, Maurício Tolmasquim, o "cenário é assustador, sobretudo com o setor elétrico". Tolmasquim listou que a "herança de Bolsonaro" para o setor é muito maior do que a dos aumentos já autorizados pela Aneel. Afirmou que o governo Bolsonaro deixará R$ 500 bilhões que terão que ser pagos por consumidores no próximo e outros governos.
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