O incidente começou quando um palestino esfaqueou um soldado israelense em um cruzamento perto do assentamento judaico de Ariel e pegou seu fuzil, disse o tenente-coronel Jonathan Conricus.
Por Redação, com Reuters - de Jerusalém
Um ataque palestino matou ao menos um israelense e deixou dois outros feridos na Cisjordânia ocupada, neste domingo, disse um porta-voz militar de Israel. O incidente começou quando um palestino esfaqueou um soldado israelense em um cruzamento perto do assentamento judaico de Ariel e pegou seu fuzil, disse o tenente-coronel Jonathan Conricus em uma teleconferência com jornalistas. O agressor usou a arma para atirar em três veículos, atingindo um civil, e depois sequestrou um carro, que ele dirigiu até outro cruzamento nas proximidades, onde atirou em um segundo soldado antes de seguir para uma aldeia palestina nas proximidades. Conricus disse que um israelense foi morto e dois outros ficaram feridos. Ele não identificou o homem que morreu e disse que não ficou claro se mais de um agressor estava envolvido. Em declarações públicas na reunião semanal de gabinete, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, falou de vários agressores, dizendo: “As forças de segurança estão perseguindo os agressores. Estou certo de que eles serão presos”. O grupo islâmico Hamas, que governa a Faixa de Gaza, elogiou o ataque da Cisjordânia e disse ser uma “resposta natural aos crimes cometidos pela ocupação israelense”. A declaração não chegou a ser uma reivindicação de responsabilidade. Conricus disse que os militares ainda não sabiam se o agressor é filiado a alguma organização. Os palestinos, muitos deles indivíduos sem associações conhecidas com grupos militantes, realizaram uma onda de ataques na Cisjordânia no final de 2015 e 2016, mas a frequência de tais incidentes diminuiu desde então. Israel capturou a Cisjordânia na guerra de 1967 no Oriente Médio. Os palestinos buscam estabelecer um Estado na área e na Faixa de Gaza, com Jerusalém Oriental como sua capital. As conversações de paz israelo-palestinas entraram em colapso em 2014.