Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Ataque em Oslo é investigado como terrorismo

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Sábado, 25 de Junho de 2022 às 09:30, por: CdB

O suspeito de cometer o crime, um cidadão norueguês com origem iraniana de 42 anos, foi preso perto da boate, logo após o ataque. O homem é acusado de homicídio, tentativa de homicídio e atos de terrorismo. Duas armas de fogo foram apreendidas com ele.

Por Redação, com ANSA - de Oslo

O ataque a tiros a um bar gay em Oslo, na Noruega, que deixou ao menos dois mortos e 21 feridos, está sendo investigado como um "ato de terrorismo islâmico", informaram as autoridades locais neste sábado.
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Ataque a bar gay em Oslo é investigado como terrorismo
A ofensiva ocorreu na noite de sexta-feira no London Pub, um famoso bar e boate gay da capital norueguesa, e em outros dois lugares próximos: o clube de jazz Herr Nilsen e um estabelecimento de comida para viagem. Duas pessoas foram baleadas e morreram na boate por volta da 1h (horário local). Outros 21 frequentadores foram hospitalizados, sendo três deles em estado grave. O suspeito de cometer o crime, um cidadão norueguês com origem iraniana de 42 anos, foi preso perto da boate, logo após o ataque. O homem é acusado de homicídio, tentativa de homicídio e atos de terrorismo. Duas armas de fogo foram apreendidas com ele. – Agora tudo indica que este ato foi cometido por apenas uma pessoa – disse um policial em entrevista coletiva.

Motivações do crime

As autoridades norueguesas ainda investigam as motivações do crime, mas suspeitam de crime de ódio. "Parecia uma cena de guerra , com várias pessoas no chão com ferimentos na cabeça", afirma uma testemunha, citada pela imprensa local. – O assassino estava muito determinado, especialmente para onde mirar. Quando percebi que era sério, fugi. Havia um homem ensanguentado caído no chão – acrescentou uma mulher. Por causa do atentado, a Parada Gay anual de Oslo, que deveria acontecer esta tarde, foi cancelada. "Todos os eventos relacionados ao Orgulho de Oslo foram cancelados" seguindo recomendações "claras" da polícia, escreveram os organizadores no Facebook.
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