O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) voltou a se reunir nesta segunda-feira para votar nova resolução que pede a suspensão urgente dos ataques. A votação ocorre depois de ter falhado a tentativa de 8 de dezembro para um cessar-fogo imediato.
Por Redação, com RTP - de Gaza
Mais de dois meses depois da retomada do conflito no Oriente Médio, a situação em Gaza piora a cada dia, alertam organizações sociais com sede na região. Há relatos de um ataque aéreo israelense ao campo de refugiados de Jabalia, no norte de Gaza, em que morreram cerca de 90 pessoas e mais de 50 ficaram feridas.
O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) voltou a se reunir nesta segunda-feira para votar nova resolução que pede a suspensão urgente dos ataques. A votação ocorre depois de ter falhado a tentativa de 8 de dezembro para um cessar-fogo imediato.
O secretário da Defesa dos Estados Unidos vai a Israel para se encontrar com os dirigentes do país. Na viagem, pretende encorajar Tel Aviv a abandonar as grandes operações de combate em Gaza e a seguir uma campanha mais limitada contra o Hamas.
Pedidos de socorro
Reféns abatidos por tropas de Israel tinham panos com pedidos de socorro em hebraico.
Foram encontradas mensagens onde se lê "S.O.S." e "socorro, três reféns" em hebraico, escritas com restos de comida, no local onde três reféns israelitas foram abatidos pelas forças israelenses, confirma Tel Aviv. As autoridades de Israel distribuíram nesse domingo fotografias das mensagens escritas em vermelho, em tecido branco, com os pedidos de socorro dos três cidadãos sequestrados pelo Hamas.
Os três reféns mortos em Shejaiya, um subúrbio a leste da cidade de Gaza, foram identificados pelos militares como Yotam Haim, de 28 anos, Alon Shamriz, de 26, e Samer Al-Talalka, de 22 anos. Foram sequestrados, respectivamente, no kibutz Kfar Aza e no kibutz Nir Am.
As autoridades israelenses admitiram que matar os três homens que seguravam uma bandeira branca foi uma violação das “regras de combate”.