No acumulado de janeiro a agosto, a arrecadação é de R$ 1,73 trilhão, 9,47% acima do registrado nos primeiros oito meses de 2023, já descontada a correção pela inflação. O dado também representa um recorde para o período.
Por Redação, com ABr – de Brasília
A arrecadação do governo teve alta real de 11,95% em agosto sobre o mesmo mês do ano anterior, somando R$ 201,62 bilhões, no melhor resultado para o mês da série histórica iniciada em 1995, informou a Receita Federal nesta quinta-feira.
No acumulado de janeiro a agosto, a arrecadação é de R$ 1,73 trilhão, 9,47% acima do registrado nos primeiros oito meses de 2023, já descontada a correção pela inflação. O dado também representa um recorde para o período.
Em agosto, os recursos administrados pela Receita, que englobam a coleta de impostos de competência da União, avançaram 12,06% em valor ajustado pela inflação frente a um ano antes, a R$ 195,12 bilhões. No período de janeiro a agosto de 2024, o ganho foi de 9,41%, totalizando R$ 1,65 trilhão.
Acumulado
Já as receitas administradas por outros órgãos, com peso grande dos royalties sobre a exploração de petróleo, avançaram 8,5% em agosto frente ao mesmo período de 2023, a R$ 6,5 bilhões. No acumulado de janeiro a agosto, esses recursos tiveram alta real de 10,54%, totalizando R$ 85,93 bilhões.
Segundo a Receita, o desempenho positivo do mês passado foi influenciado pelo comportamento de indicadores macroeconômicos, o retorno da tributação do PIS/Cofins sobre combustíveis e o desempenho dos tributos do comércio exterior em função do aumento do volume das importações, as alíquotas médias e a taxa de câmbio.
O Fisco também apontou como impulsionadores da arrecadação ganhos com Imposto de Renda sobre ganhos de capital por conta da boa rentabilidade das aplicações de renda fixa.