Rio de Janeiro, 18 de Janeiro de 2025

Apoio de Tarcísio à reforma racha a direita e abre crise com neofascista

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Sexta, 07 de Julho de 2023 às 16:00, por: CdB

Tarcísio de Freitas foi um dos principais defensores da reforma tributária, após negociar as mudanças propostas com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A posição do governador, no entanto, foi contrariada publicamente pelo ex-mandatário neofascista Jair Bolsonaro (PL).
Por Redação - de Brasília

Ex-ministro do Meio Ambiente e hoje deputado por São Paulo, Ricardo Salles (PL) não poupou críticas ao governador paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos), durante reunião realizada pelo PL para discutir a posição do partido sobre a reforma tributária e vocalizou uma crise aberta entre as forças reacionárias. Salles disse que governador não representa a direita e que nenhum parlamentar do PL deu a ele o direito de falar em nome da sigla.

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Salles afirmou que Tarcísio de Freitas não fala pela ala mais à direita do PL


— Nós estávamos ali atrás, os deputados que são de direita, questionando o seguinte: Ninguém aqui outorgou ao Tarcísio o direito de falar em nome dos deputados do PL e negociar o que quer que seja. Nós temos o nosso próprio voto. Se tem um lugar do Brasil hoje que não tem um governo de direita é o governo de São Paulo. Não venha colocar faixa de representante da direita, porque não é. Chega, acabou essa brincadeira — disse.

Mudanças


Tarcísio de Freitas foi um dos principais defensores da reforma tributária, após negociar as mudanças propostas com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. A posição do governador, no entanto, foi contrariada publicamente pelo ex-mandatário neofascista Jair Bolsonaro (PL), que se tornou o maior derrotado na queda de braço com o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

— Nós queremos aprovar a reforma tributária? Sim, mas não essa que está sendo imposta. Se houver mudanças positivas, podemos votar favoravelmente, óbvio — vociferou Salles.

O deputado também questiona a lealdade de Freitas.

— Nós temos as nossas próprias convicções e, muitos de nós, têm pelo presidente Bolsonaro uma lealdade verdadeira — concluiu.

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