Às vésperas do lançamento das metas para os próximos quatro anos, a CNI fechou o balanço do período compreendido entre 2018 e 2022, na gestão do mandatário que entregará o cargo no próximo dia 1º de Janeiro. No documento, dados mostram que o país caiu no ranking dos países, passando da 41ª para a 51ª.
Por Redação - de Brasília
O ambiente de negócios piorou no país, ao longo do governo do presidente em fim de mandato, Jair Bolsonaro (PL), de acordo com o Mapa Estratégico da Indústria, elaborado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e divulgado nesta terça-feira. O Brasil não apenas deixou de cumprir metas para melhorar o cenário corporativo, mas piorou no ranking da segurança jurídica no setor industrial, segundo o relatório.
A CNI reúne as federações patronais da indústria de todo o país
Às vésperas do lançamento das metas para os próximos quatro anos, a CNI fechou o balanço do período compreendido entre 2018 e 2022, na gestão do mandatário que entregará o cargo no próximo dia 1º de Janeiro. No documento, dados mostram que o país caiu no ranking dos países, passando da 41ª para a 51ª, quando a meta seria ascender para a 34ª colocação.
Referência
O índice avalia a estabilidade das leis, em todas as esferas, e normas de agências reguladoras que afetem setores da indústria. Serve como referência na hora do investidor decidir onde alocar recursos. Países mais seguros tendem a atrair a preferência.
Conforme o estudo, houve estagnação em outros indicadores relacionados à segurança jurídica. Nas medidas necessárias para a melhoria na aplicação de normas — continuou na 64ª em vez de subir para a 55ª posição no ranking dos países. Também andou de lado o compromisso de redução da quantidade de normas editadas por ano, de 207 mil para 48 mil.
