O confronto começou depois que agentes identificaram atitudes suspeitas de homens em uma moto, na região do Maracanã, na Zona Norte. Os policiais teriam dado ordem de parada, mas os homens não obedeceram.
Por Redação, com CartaCapital - do Rio de Janeiro
Dois alunos do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (Cefet), no Rio de Janeiro (RJ), foram baleados na noite de quinta-feira, durante um confronto entre policiais e criminosos.
O confronto começou depois que agentes identificaram atitudes suspeitas de homens em uma moto, na região do Maracanã, na Zona Norte. Os policiais teriam dado ordem de parada, mas os homens não obedeceram.
Os estudantes, que não tiveram as identidades reveladas, ficaram no meio do fogo cruzado logo depois de terem saído da unidade do Maracanã do Cefet.
Eles foram atingidos no tórax e encaminhados para o hospital Souza Aguiar, no centro do Rio. Segundo testemunhas, os dois foram alvejados pelo mesmo tiro.
O caso está sendo investigado pela 18ª DP (Praça da Bandeira). Uma perícia foi feita no local onde os estudantes foram baleados. Ainda não há informações sobre o estado de saúde dos estudantes.
Empresário é preso por tentar matar a tiros policial militar
Agentes da Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) de Nova Iguaçu prenderam um homem, na quinta-feira, por tentativa de homicídio contra um policial militar. O crime aconteceu em dezembro do ano passado, no bairro Parque Alvorada, em Nova Iguaçu.
O autor tinha um relacionamento com uma mulher e, depois do término, desconfiava de algum tipo de relacionamento entre sua ex-namorada e o policial. O homem mandava mensagens ameaçadoras a ela com todo tipo de ofensas, e depois fazia juras de amor. A ex-companheira já tinha feito um registro de ocorrência comunicando que o homem tinha mais de uma arma, e que uma delas seria ilegal. Ela também informou que ele tinha um comportamento extremamente violento e que a perseguia por não aceitar a separação.
Quatro dias depois do registro, no Natal, a ex-companheira do autor voltou à delegacia relatando que ele havia entrado na casa atrás do seu colega de academia, que é policial militar, e disparou seis tiros contra a vítima, que se abrigou e não foi alvejado. Segundo ela, o criminoso tinha um ciúme doentio da vitima, mas que o policial era apenas um amigo.
Após concluir as investigações, a autoridade policial representou pela prisão do autor, que foi deferida pela Justiça, e cumprida pela equipe da especializada. No momento da prisão, o homem não resistiu e mostrou onde estava a arma que foi usada para tentar matar a vítima. A outra arma não foi encontrada.
O preso já possui registros de ocorrência feitos por uma outra ex-companheira, nos anos de 2014 e 2016, que relata o mesmo tipo de ameaças e também cita as armas e a agressividade do autor.