"O comportamento da carga foi influenciado pelas elevadas temperaturas e o retorno às aulas em quase todo o país", afirmou o operador do sistema, em nota pública. O pico de consumo no início da tarde reflete a massificação no uso de aparelhos de ar condicionado no país.
Por Redação - de Brasília
As altas temperaturas e o retorno às aulas, em todo o país, elevaram a demanda instantânea de energia a novo recorde, na véspera, segundo informe do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) divulgado nesta quinta-feira. Trata-se do primeiro recorde verificado neste ano.
Segundo o ONS, o consumo bateu 101.860 MW (megawatts) às 14h15. O recorde anterior era de 101.475 MW, atingido às 14h20 do dia 14 de novembro de 2023, durante uma onda de calor que provocou transtornos na maior parte do país.
"O comportamento da carga foi influenciado pelas elevadas temperaturas e o retorno às aulas em quase todo o país", afirmou o operador do sistema, em nota pública. O pico de consumo no início da tarde reflete a massificação no uso de aparelhos de ar condicionado no país.
Otimismo
Considerando todo o dia, o consumo desta quarta foi de 89.401 MW médios, ainda abaixo do recorde do dia 17 de novembro de 2023, quando a média diária alcançou 90,736 MW médios.
O ONS prevê crescimento de 5,5% no consumo nacional de energia em fevereiro, com tendência de elevação das temperaturas e maior otimismo com o cenário econômico. A maior alta deve ocorrer no Norte, de 14,5%, com o retorno de um grande produtor de alumínio.
Nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, a alta deve ser de 4,5%. No Nordeste, de 8,2% e no Sul, de 2%.