Rio de Janeiro, 22 de Novembro de 2024

Alckmin é indicado à coordenadoria da equipe de transição de governo

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Segunda, 31 de Outubro de 2022 às 11:35, por: CdB

Coordenador do programa de governo, o ex-senador Aloizio Mercadante também está entre os cotados, bem como a presidente do PT e deputada federal reeleita, Gleisi Hoffmann. A transição é prioridade para Lula e fonte de preocupação sobre como o atual governo vai conduzir a questão. Ou seja, há pressa em definir isso e a decisão pode ocorrer até o feriado.

Por Redação - de São Paulo
Vice-presidente da República eleito, o médico Geraldo Alckmin (PSB) é o mais provável coordenador da equipe de transição de governo. Caberá a ele, caso seja escolhido para o posto, chefiar a equipe que vai receber as informações sobre a gestão de Jair Bolsonaro (PL). O anúncio de quem será o ministro da Economia do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve sair nesta semana ou na próxima.
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Alckmin estava na lista de cotados para assumir a transição de governo
Coordenador do programa de governo, o ex-senador Aloizio Mercadante também está entre os cotados, bem como a presidente do PT e deputada federal reeleita, Gleisi Hoffmann. A transição é prioridade para Lula e fonte de preocupação sobre como o atual governo vai conduzir a questão. Ou seja, há pressa em definir isso e a decisão pode ocorrer até o feriado. Lula foi eleito presidente, na véspera, com 50,9% dos votos válidos, contra 49,1% de votos de Jair Bolsonaro (PL). Foi a eleição mais apertada da história: pouco mais de 2,1 milhões de votos de diferença.

Representantes

O petista assume o governo em 1º de janeiro de 2023. Entre as principais promessas de campanha estão o fim do teto de gastos, a proposição de uma nova legislação trabalhista, a ampliação e reestruturação do Bolsa Família, a aprovação de uma reforma agrária e a isenção de imposto de renda para trabalhadores que ganham até R$ 5 mil, além de uma reforma tributária que simplifique impostos e aumente a taxação dos mais ricos. Segundo Alckmin, cabe ao atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), cumprir a lei e garantir uma transição segura, após a vitória nas urnas de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A agenda de Alckmin, nas últimas horas, já registrou encontros com representantes da Organização dos Estados Americanos (OEA) e outro com uma comitiva do Parlamento do Mercosul (Parlasul). Durante a conversa com os membros do Parlasul, um dos delegados da missão se disse preocupado com a eventual transição de um governo Bolsonaro para um governo Lula. Em resposta, Alckmin afirmou que Bolsonaro vai ter de cumprir a lei – no caso, um decreto de Lula, editado em 2010, trata da atuação dos órgãos federais durante a transição, definindo o passo a passo do processo.

Equipes

Segundo o vice de Lula, seu modelo de transição é a realizada do governo de Fernando Henrique Cardoso para o de Lula, no final de 2002. Na época, os dois governos tinham equipes de transição que trabalhavam juntas e cuidavam especialmente de Orçamento, Banco Central e a relação Brasil-FMI. Do lado petista, os membros do grupo eram José Dirceu, Antonio Palocci, Luiz Dulci, Aloizio Mercadante e Luiz Gushiken. Entre os tucanos estavam Pedro Parente e Armínio Fraga. No encontro com os observadores internacionais, o companheiro de chapa de Lula procurou reforçar que quem perdesse as eleições precisaria reconhecer o resultado das urnas.
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