Alckmin disse aos jornalistas, nesta manhã, que o caminho agora para estimular o setor automobilístico é aumentar a renda da população, a competitividade do país e reduzir o chamado custo Brasil. Mais cedo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse a jornalistas que não havia espaço fiscal para colocar mais recursos no programa.
Por Redação - de Brasília
Vice-presidente da República e ministro da Indústria, Comércio e Serviços, o ex-governador paulista Geraldo Alckmin (PSB) confirmou, nesta sexta-feira, o fim do programa do governo federal de incentivo à compra de veículos. A iniciativa foi "um sucesso”, avaliou.
Alckmin disse aos jornalistas, nesta manhã, que o caminho agora para estimular o setor automobilístico é aumentar a renda da população, a competitividade do país e reduzir o chamado custo Brasil. Mais cedo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse a jornalistas que não havia espaço fiscal para colocar mais recursos no programa.
Esgotado
Em entrevista a jornalistas ao deixar a pasta para uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Haddad disse ainda que o programa exige compensações e que, no momento atual do ano, é complicado encontrar recursos no Orçamento.
Até o momento, as fabricantes já utilizaram 91% dos R$ 650 milhões em créditos tributários disponibilizados pelo governo por meio de Medida Provisória (MP). Inicialmente, um montante de R$ 500 milhões foi repassado às fabricantes e esgotou rapidamente. Em seguida, em 30 de junho, o governo disponibilizou mais R$ 300 milhões, totalizando R$ 800 milhões. No entanto, apenas R$ 650 milhões serão direcionados para a compra de automóveis.