Alain Tanner, cineasta da ‘New Wave’ suíça, morre aos 92 anos
“Reconhecido internacionalmente, Alain Tanner foi uma das principais figuras do cinema suíço e é um dos fundadores do novo cinema suíço na década de 1970 na companhia de seus colegas Michel Soutter, Claude Goretta, Jean-Louis Roy e Jean-Jacques Lagrange”, acrescentou a associação em comunicado.
Domingo, 11 de Setembro de 2022 às 15:20, por: CdB
“Reconhecido internacionalmente, Alain Tanner foi uma das principais figuras do cinema suíço e é um dos fundadores do novo cinema suíço na década de 1970 na companhia de seus colegas Michel Soutter, Claude Goretta, Jean-Louis Roy e Jean-Jacques Lagrange”, acrescentou a associação em comunicado.
Por Redação, com agências internacionais - de Genebra
O cineasta suíço Alain Tanner, considerado um dos pioneiros do movimento cinematográfico ‘New Wave’ em seu país, morreu neste domingo, aos 92 anos, anunciou a associação que leva seu nome.
Alain Tanner, um dos últimos cineastas da Nouvelle Vague suíça, foi homenageado no Festival de Locarno
“Reconhecido internacionalmente, Alain Tanner foi uma das principais figuras do cinema suíço e é um dos fundadores do novo cinema suíço na década de 1970 na companhia de seus colegas Michel Soutter, Claude Goretta, Jean-Louis Roy e Jean-Jacques Lagrange”, acrescentou a associação em comunicado.
Este ‘Grupo dos Cinco’, criado por Goretta na Universidade de Genebra, renovou a sétima arte suíça, refletindo então o espírito de inconformismo que caracterizava a época. Tanner foi, de fato, um dos cineastas europeus mais engajados politicamente nos anos 1960 - era um exemplo de cineasta militante.
Manifestações
O 'Último a Rir’ (1969), seu primeiro longa-metragem de ficção, é contemporâneo à ‘New Wave’ na França e marca o início do cinema politicamente engajado na Suíça. Esse filme, que conta a história de um empresário que decidiu abandonar a vida capitalista tradicional para viver à margem da sociedade, quando as manifestações estudantis estavam em alta, ganhou o primeiro prêmio no festival de Locarno.
Sua obra mais conhecida - e que fez muito sucesso no Brasil - é ‘Jonas que Terá 25 Anos no Ano 2000’. Realizado em 1976, o longa trata do tema da utopia por meio de uma comunidade de contestadores.
Sob pressão da sociedade, eles começam a vivenciar suas frustrações de forma visceral, mas o diretor projeta a esperança do grupo no pequeno Jonas. Naquela época, Tanner apostava na necessidade de um novo contrato social.