A decisão de ordenar o fim dos protestos golpistas já havia sido tomada antes mesmo da noite de terror promovida por bolsonaristas, na Capital Federal. O assunto já foi tratado por Lula com parlamentares da base aliada e disse que levaria aos generais o plano de encerrar as aglomerações e acampamentos no entorno das organizações militares.
Por Redação - de Brasília
Entre as prioridades do governo que passará a vigorar no dia 1º de Janeiro do ano que vem está a ordem às Forças Armadas para que desmobilize, de imediato, os atos golpistas que os bolsonaristas fazem em frente a diversos quartéis do país. A orientação já será passada na primeira conversa que Lula terá com os novos comandantes militares, ainda nesta semana.
A decisão de ordenar o fim dos protestos golpistas já havia sido tomada antes mesmo da noite de terror promovida por bolsonaristas, na Capital Federal. O assunto já foi tratado por Lula com parlamentares da base aliada e disse que levaria aos generais o plano de encerrar as aglomerações e acampamentos no entorno das organizações militares.
Cúpula
Segundo um parlamentar que aconselha Lula no diálogo com a caserna, de acordo com o diário conservador paulistano O Estado de S. Paulo, não se trata de um pedido, mas da necessária articulação, já em andamento, “para acabar com as aglomerações e que o maior problema é justamente a participação de integrantes da reserva e da família militar nos atos, bem como o apoio dos Clubes Militares".
Em recente conversa com a cúpula do Partido Avante, Lula disse que considera as concentrações um "desrespeito" às próprias Forças Armadas.
Os novos comandantes militares, general Julio Cesar de Arruda (Exército), almirante Marcos Olsen (Marinha) e o brigadeiro Marcelo Damasceno (Aeronáutica) têm uma agenda prevista com o presidente eleito nesta quarta-feira, após o encontro entre o futuro ministro da Defesa, José Múcio, e a gestão atual.