O ato ocorreu na sede da ABI, na Rua Araújo Porto Alegre 71, Centro da Cidade e a nova direção da ABI tem feito uma defesa veemente da liberdade de atuação jornalística de Glenn Greenwald.
Por Redação - do Rio de Janeiro
A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) promoveu, nesta terça-feira, um ato em defesa do jornalista Glenn Greenwald, editor da agência norte-americana de notícias Intercept Brasil. Ao lado do presidente da ABI, Paulo Gerônimo, o jornalista defendeu, em uma entrevista coletiva, a forma como tem divulgado as informações vazadas de celulares do ex-juiz Sérgio Moro, hoje ministro da Justiça; e de procuradores da Operação Lava Jato.
O ato ocorreu na sede da ABI, na Rua Araújo Porto Alegre 71, Centro da Cidade e a nova direção da ABI tem feito uma defesa veemente da liberdade de atuação jornalística de Glenn Greenwald. Em nota nessa sexta-feira, 26, a ABI classificou como "inconstitucional" e "abuso de poder" a Portaria 666 de Sérgio Moro e prometeu tomar medidas no campo judicial, "caso a portaria seja usada para atingir Greenwald, em mais um caso de arbítrio e de atentado à liberdade de imprensa”.
Arbítrio
"A ABI considera inconstitucional e um abuso de poder a edição de medidas governamentais direcionadas a intimidar quem quer que seja, principalmente, na conjuntura atual, o jornalista norte-americano Glenn Greenwald, radicado no Brasil há 13 anos e diretor da publicação (Intercept)”, diz a ABI na nota assinada pelo jornalista Paulo Jerônimo, presidente da Casa.
A associação cita trecho da portaria que menciona deportação sumária de “pessoa perigosa ou que tenha praticado ato contrário aos princípios e objetivos dispostos na Constituição Federal”.
Na nota, a ABI diz ainda que está acompanhando o caso “e tomará medidas, no campo judicial, caso a portaria seja usada para atingir Greenwald, em mais um caso de arbítrio e de atentado à liberdade de imprensa”.