Rio de Janeiro, 22 de Dezembro de 2024

A nação

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Sexta, 17 de Novembro de 2017 às 06:33, por: CdB

Torna-se cada vez mais evidente a crescente perda da soberania nacional frente ao interesses do capital financeiro especulativo e organismos internacionais a ele subordinados

Por Eduardo Bomfim - de Brasília:

O conceito da inserção do Brasil na economia globalizada exige, ao contrário do discurso liberal, ou o neoliberal dos tempos atuais, a soberania efetiva do país em todos os níveis.

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O governo Michel Temer, rejeitado por mais de 95% dos brasileiros, é parte desse processo de desconstrução da herança

Para tanto, é fundamental um projeto estratégico de nação que oriente; e aponte rumos ao desenvolvimento econômico, investimentos em infraestrutura, ciência e tecnologia, educação fundamental e superior etc.

Que indique rumos na política exterior conforme os interesses nacionais, na defesa de uma ordem mundial mais solidária; compartilhando junto aos BRICS e demais países do planeta; uma nova etapa da humanidade mais justa, menos desequilibrada e agressiva, violenta mesmo.

Brasil

Mas para isso o Brasil precisa superar o atual estágio de déficit geral em sua soberania; que tem sido crescente e pautado através da grande mídia hegemônica associada ao capital rentist; além de um discurso acadêmico que promove a capitulação do sentimento de identidade nacional em vários aspectos da vida social.

A subordinação, dependência aberta aos jogos das finanças internacionais espalha-se através de uma visão ideológica; faz-se presente na vida diária como uma espécie de negação das nossas permanências e necessidades de renovações; fragmentação do espírito de pertencimento a um povo inventivo; de singular tradição cultural, que habita um território continental; o quinto maior do planeta, uma população de mais de 200 milhões de habitantes em uma economia que é a sétima do mundo.

O governo Michel Temer, rejeitado por mais de 95% dos brasileiros, é parte desse processo de desconstrução da herança e das bases reais das nossas conquistas Históricas.

Versões

Mas que vem já de algum tempo, possui múltiplos aspectos, variadas versões em matizes ideológicos, aparentemente distintos.

Assim é que surge em seminário, realizado em Minas Gerais, a ideia de mudar as cores e dizeres da bandeira brasileira por figuras da grande mídia, como se nossas referências simbólicas pudessem ser modificadas ao sabor dos modismos de ocasião.

Torna-se incontornável um projeto estratégico de desenvolvimento, que devolva ao brasileiro o caminho de progresso, a confiança no futuro.

Eduardo Bomfim, é advogado.

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