A Primeira Turma do STF analisará, entre os dias 22 e 23 de abril, a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Vasques e outros cinco envolvidos no golpe de Estado. Ele nega irregularidades.
Por Redação – de Brasília
Ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques informou ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira, que desistiu de acompanhar presencialmente a sessão que vai analisar a denúncia contra ele pela suspeita de participar da trama golpista que desembocou no golpe de Estado fracassado em 8 de Janeiro. Os advogados disseram que a decisão foi tomada para impedir o descumprimento de atuais medidas cautelares.

A Primeira Turma do STF analisará, entre os dias 22 e 23 de abril, a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra Vasques e outros cinco envolvidos no golpe de Estado. Ele nega irregularidades.
A defesa do ex-diretor-geral solicitou ao STF, na semana passada, autorização para que ele comparecesse ao julgamento. Após ter sido preso preventivamente entre 2023 e 2024, o suspeito precisa cumprir algumas medidas, como o uso de tornozeleira eletrônica e a proibição de viajar.
Redes sociais
Antes de decidir sobre o pedido, o relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, perguntou onde o citado se hospedaria, em Brasília. Na véspera, porém, seus advogados informaram sobre a desistência da solicitação, alegando que “seu não comparecimento é a medida mais acertada”.
A decisão foi tomada porque uma das obrigações que ele precisa cumprir é a proibição de usar redes sociais, o que inclui a “divulgação de mensagens através de terceiros”.
Os advogados ressaltaram que a imprensa estará presente na sessão de análise da denúncia, e que a desistência tem como objetivo “evitar qualquer tipo de prejuízo à integridade das cautelares”, além de resguardar a “honra e a imagem do denunciado”.