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A região de Rafah está superlotada, com um aumento de cinco vezes a população desde o início dos ataques. Mais de um milhão de deslocados fugiram para o local, se instalando em acampamentos improvisados.

Aviões israelenses bombardearam áreas em Rafah na manhã desta quinta-feira, segundo moradores, matando ao menos 11 pessoas em ataques a duas casas. Tanques também bombardearam algumas áreas no leste de Rafah, intensificando os temores dos moradores de um ataque terrestre iminente.

Um campo de refugiados em Jabalia, no norte de Gaza, voltou a ser atingido nesta manhã. Morreram ao menos 10 palestinos e 40 ficaram feridos, segundo um porta-voz do Ministério da Saúde da Faixa de Gaza.

Acompanhado pelo Governo Federal, o grupo aguardava há dois dias a permissão de autoridades egípcias, israelenses e palestinas para cruzar a fronteira entre Gaza e Egito, no Portal de Rafah. A lista original constava de 34 nomes, mas de acordo com o comunicado, duas pessoas desistiram da repatriação.

A "suspensão tática" das atividades militares naquela zona vigora das 10h às 14h (horário local) e é supostamente a primeira vez que Israel analisa uma pausa humanitária no setor ao sul de Wadi Gaza.

O grupo está atualmente dividido em dois locais na fronteira com o Egito, mas sem autorização para ir ao Cairo, onde um avião da Força Aérea Brasileira aguarda para retornar ao Brasil.

O porta-voz frisou que a Autoridade de Travessias e Fronteiras de Gaza está, juntamente com o lado egípcio, fazendo todos os possíveis para que as pessoas da lista possam deixar Gaza.