Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Diplomacia do Brasil será mais incisiva na busca de um cessar-fogo

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Segunda, 13 de Novembro de 2023 às 18:01, por: CdB

Acompanhado pelo Governo Federal, o grupo aguardava há dois dias a permissão de autoridades egípcias, israelenses e palestinas para cruzar a fronteira entre Gaza e Egito, no Portal de Rafah. A lista original constava de 34 nomes, mas de acordo com o comunicado, duas pessoas desistiram da repatriação.


12h49 - de Brasília

Ministro das Relações Exteriores, o chanceler Mauro Vieira detalhou a operação de resgate de um grupo de brasileiros que estava em Gaza. Apesar da situação "momentaneamente resolvida" para as 32 pessoas que embarcaram rumo a Brasília, o ministro reafirmou sua preocupação com a permanência do conflito e sinalizou a retomada da pauta humanitária no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU).

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Os brasileiros deixaram a Faixa de Gaza, pela passagem de Rafah, no momento em que Israel intensifica o bombardeio na região


Vieira destacou os esforços do  presidente Luiz Inácio Lula da Silva no cessar-fogo.

— Lula está envolvido na questão, tem falado com chefes da região e com a ONU. A intenção dele é voltar a tratar da questão no Conselho de Segurança da ONU para encontrar uma forma de suspensão da hostilidade e uma pausa humanitária para a população civil ainda em Gaza — afirmou o chanceler.

 

Repatriação


Acompanhado pelo Governo Federal, o grupo aguardava há dois dias a permissão de autoridades egípcias, israelenses e palestinas para cruzar a fronteira entre Gaza e Egito, no Portal de Rafah. A lista original constava de 34 nomes, mas de acordo com o comunicado, duas pessoas desistiram da repatriação e decidiram permanecer em Gaza.

O grupo é formado por 22 brasileiros e dez palestinos familiares de brasileiro, sendo 17 crianças, nove mulheres e seis homens. Hasan Rabee, um dos 32 brasileiros que foram resgatados em Gaza, celebrou que as crianças estavam recebendo frutas, na ação de repatriação.

— Comida, que foi trazida pela embaixada do Brasil no Egito para as crianças, porque, na Faixa de Gaza, fruta não encontra mais, as coisas estão muito difíceis. É complicado. Graças a Deus e ao presidente que está dando todo o apoio pra nós — concluiu.

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