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A polícia vigiou lojas saqueadas e os bombeiros apagaram chamas em veículos no coração do centro da cidade de Dublin na madrugada desta sexta-feira, após horas de tumultos que o comissário de polícia Drew Harris disse esperar que resultem em muitas outras prisões.

O objetivo foi cumprir seis mandados de prisão contra integrantes da organização criminosa. Quatro pessoas foram presas, incluindo uma que já estava no sistema penitenciário.

Ao todo, foram 293 casos de homicídio doloso, lesão corporal seguida de morte, morte por intervenção de agente do Estado e roubo seguido de morte, correspondente a 28% a menos que no mesmo mês do ano passado.

O acusado foi localizado em um apartamento de luxo, no bairro de Ipanema, na Zona Sul do Rio, após cerca de um mês e meio de diligências sigilosas. Durante a abordagem dos agentes, ele chegou a arremessar um telefone celular e um caderno com anotações pela janela.

Segundo a Polícia Federal, os alvos da operação foram responsáveis pela circulação de mais de R$ 4 bilhões utilizando dezenas de contas bancárias de várias empresas controladas por eles. De acordo com as informações a maior parte das empresas utilizadas não existe.

A 20ª fase da Operação Lesa Pátria cumpre duas prisões preventivas e 10 mandados de busca e apreensão nas cidades de João Pessoa, Cabedelo e Bayeux, na Paraíba, e em Mirassol do Oeste e Cáceres, em Mato Grosso.

Segundo a PF, confirmadas as suspeitas, os investigados poderão responder pelos crimes de associação criminosa e lavagem de capitais. Somadas, as penas podem ultrapassar 10 anos de reclusão.

Entre os bens sequestrados figuram dois apartamentos de luxo, que ficam de frente para a praia, na Barra da Tijuca, uma das áreas mais nobres do Rio. Um deles pertence a um homem apontado como líder da quadrilha.

Dos oito Estados, apenas o Maranhão não informou a cor/raça de qualquer um dos mortos. Já nos estados do Ceará e Pará, há um grande número de mortos sem identificação de cor/raça: 69,7% e 66,2% do total, respectivamente. 

De acordo com os agentes, na época do crime, a autora morava com a tia, que não tinha filhos ou parentes próximos, e passou a subtrair os benefícios financeiros que a vítima recebia.

A prisão ocorreu em um consultório de alto luxo, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. No local, foram encontrados diversos produtos com prazo de validade expirado. Os agentes apreenderam cerca de 150 itens, entre resinas, cimentos, produtos injetáveis, analgésicos, produtos restauradores e materiais não esterilizados.

As investigações apontaram que, em 2020, a Assembleia Legislativa autorizou uma verba de R$ 1 milhão para uso emergencial pelas cidades durante a pandemia da covid-19. Em Carmo, o montante foi utilizado para a compra de respiradores.

Quanto aos Mandados de Busca e Apreensão, foram alvo: o líder da associação e a mulher dele, o diretor/supervisor educacional e o professor de uma escola Municipal de Ensino Fundamental, instalada de forma irregular na Terra Indígena.

O crime aconteceu na semana passada na casa de uma amiga da vítima. A adolescente relatou que estava dormindo quando pelo menos nove rapazes chegaram e a acordaram. Ela acusa dois homens, de 20 e 22 anos, pelo abuso. Nos vídeos, a vítima aparece desacordada enquanto é violentada.

Os investigadores apuraram que os mafiosos italianos trocaram informações sobre métodos de ações com os criminosos norte-americanos, como uma repaginação na estratégia de abordagem em redes de proteção a estabelecimentos.

Entre os crimes apurados, estão associação criminosa, incitação ao crime e corrupção de menores. Os agentes arrecadaram dispositivos eletrônicos e outros materiais nos endereços dos investigados. Tudo será periciado e analisado para auxiliar no inquérito.

Os agentes receberam uma denúncia anônima de que, no local, estaria um miliciano em poder de uma arma e de um veículo roubado. O automóvel que estava com ele, com o chassi remarcado, e um revólver calibre 38 foram apreendidos.

Cinco pessoas foram detidas e conduzidas para a delegacia, e três delas foram autuadas em flagrante pelo crime de associação criminosa. Um dos presos já é investigado pelo mesmo crime.

A líder do grupo criminoso era auxiliada por um servidor da Emater, o qual era responsável pela emissão de Declaração de Aptidão do Pronaf e confecção de documentos falsos, em nome de pessoas, para atestar a condição de trabalhadores rurais.

A moto utilizada pelos executores foi a chave para que a polícia desvendasse o crime. Ela teria sido preparada por uma ex-assessora do político. Antônia Araújo de Souza, de 52 anos, foi assassinada em 29 de setembro com um tiro na cabeça quando saía de casa em Boa Vista (RR).