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Após reunião em Brasília com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e os comandantes das Forças Armadas, na véspera, Múcio reforçou a vigilância permanente na região, e destacou o caráter pacífico do Brasil.

Monteiro tem funcionado, desde o início do atual governo, como um algodão entre cristais, uma vez que parcela considerável da caserna apoiou — e apoia — a ditadura militar.

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, já havia adiantado, em junho, a possibilidade de incluir a Previdência dos militares no corte de despesas. Trabalhando em estreita colaboração com Fernando Haddad, a ministra tem contribuído para a estruturação da lista de corte de recursos.

Monteiro se soma ao ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Marcos Antônio Amaro, e ao comandante da Aeronáutica, brigadeiro Marcelo Damasceno, que também defendem a compra de um modelo com maior autonomia de voo.

Múcio, segundo apurou a reportagem do Correio do Brasil nesta manhã, estaria pronto a “voltar para casa”, segundo interlocutor do Palácio do Planalto, após debelar o “incêndio que se alastrava” nas Forças Armadas, no 8 de Janeiro.

O parlamentar afirma, ainda, que houve setores importantes das Forças Armadas envolvidos no planejamento e execução da tentativa de golpe, e que agora o país tem uma “oportunidade histórica” para realizar o julgamento dos responsáveis.

Múcio, segundo a agência russa de notícias Spunik, ressaltou que as hostilidades e tensões em várias partes do mundo, incluindo o Leste Europeu e o Oriente Médio, evidenciam a necessidade de manter Forças Armadas modernas e bem equipadas. O ministro pontuou, ainda, que uma Marinha robusta não apenas protege a nação em tempos de conflito, mas também desempenha um papel vital na manutenção da economia nos períodos de paz, destacando o tráfego marítimo como exemplo-chave.

Em resposta à ordem presidencial, Múcio reforçou as guarnições das Forças Armadas em Roraima, elevando o status para batalhão e dobrando o efetivo no Estado fronteiriço. O aumento da tensão na região levou o Exército brasileiro a ampliar o efetivo do Pelotão Especial de Fronteira.

Entre as trocas, estão dois generais que foram exonerados do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), recentemente, e um militar que é irmão do presidente da CPI do Movimento dos Trabalhadores sem Terra (MST), tenente Coronel Zucco.