chuvas

Gaúchos ainda lutam com as consequências da maior tragédia climática do Estado. Mais de 1,8 mil pessoas continuam morando em abrigos.

A capital paulista registra a maior parcela desses imóveis, em números absolutos, com 19.510 clientes sem energia elétrica. Em seguida, vem São Bernardo do Campo, com 1.404 imóveis.

Como parte das instalações segue em obras, o aeroporto funcionará, inicialmente, das 8h às 22h, permitindo que os serviços restantes sejam realizados à noite.

Durante a noite, as fortes chuvas aumentaram os problemas dos desabrigados de Gaza, inundando as barracas, levando algumas delas para longe e impedindo as famílias de dormir.

As fortes chuvas que caíram desde a semana passada e o aumento dos níveis de água derrubaram algumas pontes, forçaram retiradas e danificaram carros e casas.

A ausência de chuvas tem provocado redução na disponibilidade hídrica dos mananciais utilizados para captação e tratamento de água.

A chegada da estação das monções provocou enchentes e deslizamentos de terra em todo o sul da Ásia na última semana, com pelo menos 195 mortos e quase 200 desaparecidos em um desastre na vizinha Índia.

A situação de emergência também afetou a França, onde foram registrados três mortos, e a Suíça, que somou duas vítimas, até o momento. De acordo com as autoridades locais, as equipes de resgate transportaram em helicópteros dezenas de cidadãos em um abrigo de montanha no Piemonte.

Na rede municipal de educação de Porto Alegre, há 7 mil alunos sem aulas e 14 escolas municipais ainda continuam sem condições de uso por causa dos alagamentos.

O mercado de Porto Alegre é o mais antigo do Brasil. Além de ser o principal centro de abastecimento de alimentos da cidade, o prédio é um ponto turístico, sobretudo pela atividade gastronômica.

Desde a inundação da área central de Porto Alegre pelas águas do Lago Guaíba, em maio, as viagens interestaduais foram extraordinariamente transferidas para o terminal rodoviário do município de Osório, no litoral norte do Estado e a 100 quilômetros da capital gaúcha.

A previsão, de acordo com os modelos da Sala de Situação nesse domingo, é que os volumes acumulados para o período de 14 a 17 sejam de 50 a 120 milímetros (mm) nas regiões das Missões, centro e noroeste gaúchos.

O trabalho está a cargo da Central de Monitoramento de Demandas Decorrentes do Desastre Climático, que o tribunal criou no fim de maio para acompanhar o andamento processual destas ações, monitorar processos com potencial de gerar grandes impactos e repercussões e propor estratégias de atuação judicial.

A retomada dos serviços no endereço oficial atenderá 116 municípios do Estado, com cerca de 90 horários diários. A partir deste sábado, a rodoviária funcionará das 6h às 21h.

As prefeituras cadastram as famílias desabrigadas ou desalojadas e enviam os cadastros para o sistema do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR).

Mais de 2,3 milhões de pessoas foram afetadas de alguma maneira e 580 mil estão desalojadas. O Estado contabiliza 169 mortos e 44 desaparecidos pelas chuvas. Mais de 620 mil pessoas estão fora de suas casas.

Os trens, operados pela Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb), circularão das 8h às 18h, diariamente, em um percurso de 26 quilômetros no Rio Grande do Sul. A previsão é que os intervalos entre as viagens sejam de 35 minutos.

O benefício é pago em parcela única, no valor de R$ 5,1 mil. O primeiro lote, no valor total de R$ 174 milhões, é destinado às 34.196 famílias que primeiro se cadastraram junto às prefeituras gaúchas e tiveram as informações validadas.

Mais de 2,3 milhões foram afetadas de alguma maneira, enquanto 581 mil foram desalojadas de suas casas. Ainda permanecem em abrigos temporários 55.813 pessoas.

No RS, as chuvas voltaram a ganhar força no final desta semana após dias de trégua. O nível das águas da capital voltou a subir e o estado tem alertas de ventos fortes e tempestades, com riscos de alagamentos e deslizamentos, em diferentes regiões.