A estimativa é que mais de 3,1 milhões de passageiros devem circular pelo sistema nos dias de folia para curtir os blocos de rua na cidade e assistir ou participar dos desfiles de escolas de samba na Sapucaí.

Carnaval, sim, mas, assédio, desrespeito e violações de direitos não terão passagem nas avenidas. É o que pregam duas campanhas de conscientização específicas para o período, lançadas pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) e pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

A Defensoria Pública destaca que qualquer pessoa pode fotografar ou filmar ações policiais, pois é um direito dos cidadãos. Para reforçar esse argumento, destaca a cartilha Direito de Filmar Violações de Direitos Humanos.

No início desta manhã, milhares de foliões se dividiram entre o Céu na Terra, que desfila, desde 2001, com tradicionais marchinhas pelas ruas de Santa Teresa, na Zona Sul, e o Chora Me Liga, bloco sertanejo criado em 2010 que saiu no Centro da cidade.

Segundo o Sindicato dos Empregados em Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro-MG), os motivos são a falta de empregados para operar, de equipamentos de proteção individual (EPIs) específicos para o pessoal da segurança.

Nos eventos de carnaval nas ruas, os foliões poderão contar com dois tipos de ação dos agentes de segurança. Um deles é o policiamento de aproximação, feito por policiais a pé, circulando uniformizados por locais estratégicos e de grande aglomeração para fácil localização.

A concentração começou cedo, às 7h, mas o bloco começou a se mover mesmo às 9h30. O bloco da Lexa foi o segundo megabloco do fim de semana. Na véspera, também na rua Primeiro de Março, Leo Santana comandou uma multidão no bloco da Gold.

A Companhia Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) preparou uma megaoperação de limpeza para os blocos de rua neste fim de semana. Serão cerca de 300 garis, que trabalharão neste sábado, com o Carrossel de Emoções, e no domingo com o Chá da Alice.

Na avaliação do presidente-executivo do Visit Rio, Carlos Werneck, o Rio de Janeiro está se consolidando, cada vez mais, como um dos principais destinos do país para a celebração do carnaval. Segundo Werneck, a festa de Momo “exerce um papel crucial no impulsionamento do turismo e no fortalecimento da economia local.

O esquema começa a operar no Centro no próximo fim de semana, dias 20 e 21 de janeiro, quando desfilam os dois primeiros megablocos da temporada, o Carrossel de Emoções e o Chá de Alice.

Este ano, o Cordão do Boitatá comemora 28 anos de cortejo acústico pelas ruas da cidade e 18 anos do Baile Multicultural, que ocorre no domingo de carnaval, na Praça XV. Neste carnaval, ele será realizado no dia 11 de fevereiro.

A atuação de Tia Ciata é considerada especialmente importante na formação do samba em terras cariocas. Entre tantas pessoas, ela recebia em sua casa, que era também o seu terreiro, a chamada santíssima trindade do samba, composta por Donga, Pixinguinha e João da Baiana.

A Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa) decidiu, em reunião plenária, na Cidade do Samba, região portuária do Rio, que o início das apresentações dos domingos será às 19h30, e a segunda escola programada entrará na avenida às 21h.

Montada no terceiro andar do Palácio Tiradentes, a exposição tem entrada gratuita e poderá ser vista até o dia 31 deste mês, de 10h às 17h, de segunda a sexta-feira. A mostra reúne 24 obras que trazem um diferencial para o público.

A maioria das escolas do DF nasceu das saudades do passado no Rio de Janeiro. Pessoas que se mudaram para a capital e se sentiam distantes do carnaval do Rio. Um dos exemplos de tradição é a Aruc, por exemplo, foi fundada em outubro de 1961.

O desfile será também momento de realização de sonhos, inclusão e acessibilidade. Um desses sonhos é o de Thaynnara Ramos, que sairá como terceira porta-bandeira da escola de samba Associação Recreativa Cultural Unidos do Cruzeiro, a Aruc.

O assunto começa a ser repercutido na Câmara Municipal. A Mesa Diretora, presidida pelo vereador Carlo Caiado, convocou uma Audiência Pública – a pedido dos vereadores Monica Benício (PSOL) e Marcelo Diniz (Solidariedade) — para tratar do ‘Plano Municipal de Cultura - Perspectivas e Previsões Orçamentárias’, no próximo dia 26.

Já nesta sexta-feira e no sábado, o espaço da secretaria também será palco de um esquenta para o Carnaval, com presença de puxadores de escolas de samba do Rio de Janeiro, de São Paulo e do Rio Grande do Sul.

Ao citar a liberdade criativa na produção do enredo, André citou também a importância de valorizar o carnaval e destacou o papel socioeconômico da festa na incorporação de trabalhadores geralmente excluídos do mercado. 

O bloco foi criado no ano 2000 pelo grupo ‘Pedro Luís e A Parede’, a partir de uma oficina de batucada, e utiliza instrumentos de escola de samba para tocar ritmos como marchinha, coco, funk, xote, ciranda e charm.