Coordenadora do MTST de São Paulo, Debora Lima explica que "aquelas cenas de destruição que vimos em Brasília nunca mais podem se repetir. E é por isso que não podemos esquecer; os golpistas e os seus financiadores têm que ser punidos".
10h47 - de Brasília e São Paulo
O Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) e demais organizações vinculadas à Frente Povo Sem Medo realizaram, na manhã desta terça-feira, em diversas cidades brasileiras, "ações de escracho" contra parlamentares e empresários que apoiaram e/ou financiaram os terroristas bolsonaristas que invadiram as sedes dos Três Poderes, no último dia 8 de janeiro.
Os militantes pediam punição aos envolvidos e empunhavam faixas com os dizeres: "sem anistia".
Coordenadora do MTST-SP, Debora Lima explica que "aquelas cenas de destruição que vimos em Brasília nunca mais podem se repetir. E é por isso que não podemos esquecer; os golpistas e os seus financiadores têm que ser punidos".
Arma de fogo
Entre os locais que foram alvos dos protestos estavam os escritórios dos deputados federais Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Carla Zambelli (PL-SP) em São Paulo. A casa do governador afastado do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, também foi palco de manifestação.
Nas próximas horas, o Supremo Tribunal Federal (STF) tende a concluir o julgamento de recurso da deputada Carla Zambelli contra decisão que apreendeu armas e suspendeu o seu porte de arma. O julgamento contra Zambelli ocorre pelo uso de arma de fogo para perseguir um homem, um dia antes do segundo turno das eleições do ano passado, em São Paulo.
Zambelli discutiu com o apoiador do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e andou em direção a ele com a arma apontada. O julgamento, em plenário virtual, começou na última sexta-feira e a data prevista para o fim é nesta sexta-feira. Os crimes são de porte ilegal de arma de fogo, com pena de reclusão.