O fundo imobiliário, gestor do imóvel, informa que a decisão partiu dos proprietários do empreendimento, na segunda-feira, “a fim de que os termos comerciais da transação em negociação entre as partes possam ser definitivamente acordados”.
Por Redação – de São Paulo
A ordem de despejo contra a WeWork, que venceria nesta quarta-feira, foi adiada em sete dias. Agora, a locadora de espaços de coworking tem até a próxima quarta-feira para sanar suas pendências financeiras. O caso envolve um prédio comercial localizado na altura 555 da Rua Girassol, na Vila Madalena, em São Paulo.
A WeWork foi alvo de uma liminar de despejo protocolada pelos proprietários do empreendimento devido atraso de três meses de aluguel. O adiamento do processo foi comunicado pela Rio Bravo Investimentos, responsável por um fundo imobiliário que detém 34,81% do imóvel, em fato relevante publicado na terça-feira.
No informe, o fundo informa que a decisão partiu dos proprietários do empreendimento, na segunda-feira, “a fim de que os termos comerciais da transação em negociação entre as partes possam ser definitivamente acordados”.
Ecossistema
Em nota, a WeWork afirma que as negociações estão resultando em acordos com os locadores e que segue comprometida em prestar o melhor serviço possível para seus associados.
“Nossas ações temporárias têm o objetivo de acelerar as conversas para chegar a resoluções que sejam do melhor interesse de todo o nosso ecossistema, mutuamente benéficas e que estejam mais bem alinhadas com as condições atuais do mercado”, acrescenta a empresa.
A imobiliária digital QuintoAndar, a fintech Wise e o aplicativo de entregas Rappi são locatários da WeWork no prédio em questão. Apesar do andamento das negociações, como indicado pelo fato relevante da Rio Bravo, o Rappi optou por deixar o local na última terça-feira.