Segundo o IBGE, em janeiro cinco das oito atividades pesquisadas tiveram desempenho negativo na última pesquisa realizada. Casos, por exemplo, de tecidos, vestuário e calçados (-3,9%), móveis e eletrodomésticos (-0,6%), combustíveis e lubrificantes (-0,4%) e o segmento que inclui hiper e supermercados, além de produtos alimentícios e bebidas (-0,1%).
Por Redação - do Rio de Janeiro
Embora o volume de vendas do comércio varejista tenha crescido 0,8% de dezembro para janeiro, ainda amarga queda na maioria dos setores, segundo relatório do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta quinta-feira. Na comparação com janeiro de 2021, o movimento caiu 1,9%. A média móvel trimestral variou -0,2%. No acumulado em 12 meses, as vendas tiveram alta de 1,3%, de acordo com os resultados.
Segundo o IBGE, em janeiro cinco das oito atividades pesquisadas tiveram desempenho negativo. Casos, por exemplo, de tecidos, vestuário e calçados (-3,9%), móveis e eletrodomésticos (-0,6%), combustíveis e lubrificantes (-0,4%) e o segmento que inclui hiper e supermercados, além de produtos alimentícios e bebidas (-0,1%). No campo positivo, destaque para artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e perfumaria (3,8%).
Atividades
No chamado varejo ampliado (-0,3% no mês), o setor de veículos, motos e peças caiu 1,9% e o de material de construção recuou 0,3%. Em relação a janeiro de 2021 (-1,5%, sexto resultado negativo nessa comparação), as variações foram de 2,8% e -7,8%, respectivamente. Em 12 meses, o ampliado cresce 4,6%.
Em relação a janeiro do ano passado, o varejo também caiu em cinco das oito atividades, com destaque para móveis e eletrodomésticos: -11,4%. O segmento de combustíveis e lubrificantes recuou 6,7% e o de hiper/supermercados, 1% – é o 12º mês de resultado negativo, acumulando -2,8% em 12 meses. As vendas em tecido, vestuário e calçados cresceram 2,6%, enquanto as de artigos farmacêuticos aumentaram 10,1%.