Segundo boletim técnico de março, a produção nacional de bicicletas elétricas ficou estagnada em torno de 25 mil unidades por ano. Já as importações cresceram de 15.936 unidades em 2021 para 19.875 unidades em 2022. O volume ficou acima do que previram analistas do setor, no ano passado.
Por Redação - de São Paulo
A venda de bicicletas elétricas, cada vez mais populares nos grandes centros, com o suporte das importações, registrou aumento de 9,6% em 2022 e permanecia em alta no primeiro trimestre deste ano, em comparação com o nível registrado em 2021, aponta recente pesquisa da Aliança Bike, instituição que reúne empresas do setor.
Segundo boletim técnico de março, a produção nacional de bicicletas elétricas ficou estagnada em torno de 25 mil unidades por ano. Já as importações cresceram de 15.936 unidades em 2021 para 19.875 unidades em 2022. O volume ficou acima do que previram analistas do setor, no ano passado.
De acordo com o diretor executivo da Aliança Bike, Daniel Guth, o resultado recorde, de 44.833 unidades colocadas à venda, mostra que o "crescimento é sólido e constante, passando praticamente incólume pelas crises de demanda e fornecimentos”.
Volatilidade
No Brasil, o mercado de elétricas vai na contramão do mercado das bicicletas sem motor, que além da queda de 35% nas vendas, teve também uma redução de 53% no volume de importações em 2022.
Na comparação de preços, as elétricas também seguiram no sentido contrário. Enquanto dados do IPCA indicam um aumento de 7,47% no preço das bicicletas tradicionais em 2022, o levantamento feito pela Aliança Bike aponta para uma queda de 3,9% no preço médio das bicicletas elétricas, de R$ 7.075 em 2021 para R$ 6.800 em 2022.