Rio de Janeiro, 21 de Novembro de 2024

Uso de gás natural aumenta no Estado do Rio e em outras unidades da Federação

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Quarta, 19 de Maio de 2021 às 13:43, por: CdB

A publicação oferece aos leitores o primeiro extrato do mapeamento da demanda de gás que a Firjan está elaborando. O trabalho vai pegar todas as regiões do Estado, aproveitando a capilaridade da Firjan, para identificar as demandas existentes.

Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro

A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) lançou, nesta quarta-feira, a quarta edição da publicação Perspectivas do Gás no Rio 2021, com uma novidade em relação às edições anteriores. Todas as informações foram inseridas em um painel dinâmico e serão atualizadas periodicamente, incluindo todas as infraestruturas, redes de transporte, gasodutos de escoamento, plantas planejadas e existentes.

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O gás natural abastece a maior parte da frota de táxis, nos grandes centros

— A ideia é simplificar e facilitar o acesso às informações que eram contidas no documento — disse jornalistas o coordenador de Relacionamento Estratégico em Petróleo, Gás e Naval da federação, Fernando Montera.

A publicação oferece aos leitores o primeiro extrato do mapeamento da demanda de gás que a Firjan está elaborando. O trabalho vai pegar todas as regiões do Estado, aproveitando a capilaridade da Firjan, para identificar as demandas existentes e também as demandas reprimidas que poderiam ser desenvolvidas.

— Esse extrato identificou que na região estudada existe grande potencial de expansão da demanda — disse Montera.

Produção nacional

O consumo atual de gás na região corresponde a um volume superior a 680 mil metros cúbicos por dia. Com a projeção feita, verificou-se que esse volume tende a crescer, duplicando a demanda atual de gás natural em até cinco anos e aumentando em mais de dez vezes o atual volume de consumo no horizonte de dez anos.

Fernando Montera destacou, ainda, que esse potencial de demanda depende de várias ações que começaram a avançar com o novo marco regulatório do gás, mas precisam de acesso aos fornecedores, à infraestrutura.

A publicação mostra que o Estado do Rio de Janeiro é o maior produtor de gás natural do país. Em 2016, respondia por 67% de toda a produção nacional e, no ano passado, a participação subiu para 80% do total.

Participação

O coordenador de Relacionamento Estratégico em Petróleo, Gás e Naval da Firjan acrescentou que o Campo de Tupi, antigo Campo de Lula, representa 50% da produção de gás natural do estado e o Campo de Búzios vem ampliando bastante sua participação, com 25% da produção atualmente.

— Praticamente, representam toda a produção do estado do Rio de Janeiro e, praticamente, quase toda a produção do país — ressaltou.

O documento evidencia também que enquanto a produção de gás no Estado do Rio de Janeiro aumentou quase três vezes nos últimos dez anos, os volumes reinjetados apresentaram crescimento de mais de 80 vezes, comparados aos volumes de consumo de gás natural no país, em 2020.

Já o consumo de gás natural no Estado do Rio, do mercado não termelétrico, caiu 11%, comparado ao volume de pico demandado no ano de 2019. Segundo Fernando Montera, isso é resultado de mega campos que têm a produção de óleo associado e também da retração da demanda industrial fluminense no Estado, que baixou de 3,8 milhões de metros cúbicos por dia em 2008, para 2,7 milhões de metros cúbicos diários, em 2020.

— Existe aí uma grande oportunidade de retomada do consumo — concluiu.

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