Até o momento, os países da UE têm se mostrado resistentes em autorizar o uso de mísseis de longo alcance contra a Rússia devido aos temores de que o conflito saia de controle e se torne mundial.
Por Redação, com ANSA – de Bruxelas
O Parlamento da União Europeia aprovou nesta quinta-feira uma resolução que pede para o bloco reforçar a assistência militar à Ucrânia na guerra contra a Rússia, inclusive por meio do fornecimento de mísseis de longo alcance.
O texto também dá as boas-vindas à decisão do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de permitir a Kiev a utilização de mísseis de longo alcance para atacar alvos em território russo e sugere que os membros da UE façam o mesmo.
A resolução aprovada pelo Europarlamento fala em aumentar o fornecimento de aviões, mísseis de longo alcance, como o Taurus, de fabricação alemã e sueca, e sistemas modernos de defesa antiaérea, como o Samp/T, de fabricação franco-italiana.
A decisão recente de Biden acelerou a escalada militar de Moscou, que tem aumentado a agressividade de seus bombardeios.
Vladimir Putin
Segundo o próprio presidente Vladimir Putin, 100 mísseis e 466 drones foram lançados contra a Ucrânia apenas nos últimos dois dias.
Além disso, o líder do Kremlin afirmou que os mísseis hipersônicos Oreshnik, capazes de carregar ogivas nucleares e muito difíceis de ser interceptados, podem ser usados para atingir “centros de decisão em Kiev”.
– O Ministério da Defesa e o Estado-Maior do Exército russo estão selecionando os alvos que serão destruídos na Ucrânia – declarou Putin, de acordo com à agência estatal Tass.
Até o momento, os países da UE têm se mostrado resistentes em autorizar o uso de mísseis de longo alcance contra a Rússia devido aos temores de que o conflito saia de controle e se torne mundial.