União Europeia chega a acordo sobre redução no consumo de gás
A medida é consequência dos recorrentes cortes no fornecimento por parte da Rússia e busca preparar os membros do bloco para o próximo inverno no Hemisfério Norte, entre dezembro e março, quando o consumo tende a disparar.
A medida é consequência dos recorrentes cortes no fornecimento por parte da Rússia e busca preparar os membros do bloco para o próximo inverno no Hemisfério Norte, entre dezembro e março, quando o consumo tende a disparar.
Por Redação, com ANSA - de Bruxelas
Os países da União Europeia chegaram nesta terça-feira a um acordo para reduzir o consumo de gás natural em 15% até 31 de março de 2023.
Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, apresenta plano para reduzir consumo de gás
A medida é consequência dos recorrentes cortes no fornecimento por parte da Rússia e busca preparar os membros do bloco para o próximo inverno no Hemisfério Norte, entre dezembro e março, quando o consumo tende a disparar.
– Os ministros chegaram a um acordo político sobre a redução da demanda de gás em vista do próximo inverno – anunciou a presidência rotativa da República Tcheca na UE, durante uma reunião dos ministros da Energia do bloco.
De acordo com fontes diplomáticas, apenas a Hungria votou contra o plano, que não precisava de unanimidade para ser aprovado.
O texto ainda abre espaço para a meta de redução no consumo de gás passar de 15% para 7% caso o país cumpra alguns requisitos técnicos que demonstrem sua dependência.
Comissão Europeia
O documento também ressalta que a Comissão Europeia, poder Executivo da UE, está "explorando maneiras de frear o aumento dos preços de energia, incluindo a possibilidade de introduzir tetos temporários".
– Dou as boas-vindas à aprovação do regulamento para reduzir a demanda de gás. É um passo decisivo para enfrentar a ameaça de uma interrupção total do gás (por parte da Rússia) – disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
A estatal russa Gazprom já promoveu diversos cortes no abastecimento aos países da UE, sendo que o próximo começará nesta quarta-feira.
A empresa alega a necessidade de manutenção em uma turbina do gasoduto Nord Stream, que leva gás natural da Rússia para a Alemanha, mas os países europeus denunciam uma retaliação de Moscou por causa das sanções em função da guerra na Ucrânia.