O tema desta edição é Aquilombamento, cuidado e cura e traz a ideia de que aquilombar-se, ou seja, aglutinar as comunidades negras em eventos, projetos, grupos ou espaços, é um caminho para o autocuidado dessa população.
Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro
A Universidade Federal Fluminense (UFF) promove, a partir desta segunda-feira, a segunda edição de seu projeto Atelerió. O evento cultural busca trazer reflexões sobre o racismo na sociedade e o papel da ancestralidade negra na luta antirracista, através de rodas de conversa, peças de teatro, shows e outras atividades culturais.
O tema desta edição é Aquilombamento, cuidado e cura e traz a ideia de que aquilombar-se, ou seja, aglutinar as comunidades negras em eventos, projetos, grupos ou espaços, é um caminho para o autocuidado dessa população.
Mulheres negras
O Atelerió também homenageará mulheres negras que se destacam nas universidades, entre elas a educadora Helena Theodoro, que é referência na pesquisa sobre cultura negra, e a ex-pró-reitora de Graduação da UFF Alexandra Anastácio, falecida em julho deste ano.
– É momento de homenagear as mulheres pretas de ontem e hoje, as que vieram de longe, em caminhadas que atravessaram gerações, dores e nos inspiram a seguir resistindo para existir – explica Janaína Dias, uma das coordenadoras do evento.
A programação do evento, que se estende até o próximo domingo, pode ser conferida no perfil do Centro de Artes da UFF no Instagram.