No mês passado, Bruxelas notificou o dono do X, Elon Musk, para o informar das medidas que estava aplicando a empresa para eliminar o “conteúdo terrorista” e “ilegal” que segundo Bruxelas circulava na rede social após o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro.
Por Redação, com EFE - de Bruxelas
A Comissão Europeia pediu aos seus serviços que parem de veicular campanhas publicitárias na rede social X, ex-Twitter, por conta das preocupações que esta rede levanta devido à “desinformação”, confirmou nesta sexta-feira o porta-voz de Economia Digital, Investigação e Inovação, Johannes Bahrke.
– Temos assistido recentemente à desinformação e discurso de ódio em diferentes plataformas (…) e temos aconselhado a nossos serviços que evitem publicidade (no X) neste momento – disse Bahrke, durante entrevista coletiva diária da Comissão Europeia ao ser perguntado por uma informação divulgada na revista “Politico”.
Ele acrescentou que Bruxelas irá analisar a “evolução da situação” e decidirá posteriormente em função das circunstâncias.
Lembrou que a Comissão “avalia regularmente” a situação para determinar se está “de acordo” com seus objetivos de política de comunicação fazer publicidade em determinados meios ou redes.
– Estamos em contato com o X e outras plataformas e aguardamos suas respostas – disse.
O porta-voz especificou que mesmo que as campanhas publicitárias sejam suspensas, os serviços da Comissão podem continuar utilizando a rede social para comunicações.
Guerra entre Israel e Hamas
A Comissão advertiu a todos os chefes de serviço e diretores-gerais da instituição sobre a desinformação no X, em particular em relação à guerra entre Israel e Hamas, o que levou a instituição a recomendar a suspensão temporária da publicidade nesta plataforma, até novo aviso e para evitar danos à reputação do bloco comunitário, segundo a revista.
No mês passado, Bruxelas notificou o dono do X, Elon Musk, para o informar das medidas que estava aplicando a empresa para eliminar o “conteúdo terrorista” e “ilegal” que segundo Bruxelas circulava na rede social após o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro.